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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Recordando o filantropo Alfred Nobel

112 anos de Prémios Nobel
-10 de Dezembro -
Os Prémios Nobel são atribuídos, anualmente, a 10 de Dezembro, data de aniversário da morte do seu mentor Alfred Nobel, químico, engenheiro, industrial sueco, criador da dinamite. Em 1895, Nobel doou a sua fortuna à fundação que tem o seu nome, definindo o objetivo de distinguir personalidades importantes em diversas áreas, independentemente de critérios como a nacionalidade, a raça, a religião e a ideologia.
Os prémios Nobel são atribuídos àqueles que durante o ano anterior tenham contribuído para o bem da Humanidade, por meio de pesquisas pioneiras, da invenção de técnicas importantes ou pelos contributos que forneceram à humanidade. Deste modo, os laureados são personalidades que durante um ano se distinguem em áreas como: a Paz; a Química e a Física; a Medicina e a Literatura. Os prémios Nobel foram atribuídos pela primeira vez em 1901, cinco anos após a morte do seu fundador.
Em 1968 criou-se um novo prémio na área da Economia financiado pelo Banco Central Sueco.
Todos os prémios consistem numa medalha de ouro, num diploma e numa quantia em dinheiro e são a mais prestigiante distinção internacional nos domínios a que correspondem. Cada prémio pode ter no máximo três laureados.
As cerimónias de entrega realizam-se em Estocolmo, à exceção do nobel da paz que é entregue em Oslo.
O primeiro Nobel da Paz de 1901 pertenceu a Jean Henry Dunant, nascido em Genebra, banqueiro de profissão e fundador da Cruz Vermelha e a Frédéric Passy, economista e advogado francês, anticolonialista e fundador da Liga Iternacional para a Paz Permanente.
Os prémios Nobel não são atribuídos quando não existem candidatos nomeados ou quando não existe informação suficiente, como aconteceu durante as duas guerras mundiais.
            Na história dos prémios Nobel, Portugal obteve quatro atribuições. O mérito destas distinções foram para Egas Moniz, que recebeu o Prémio Nobel da Medicina em 1949, para Carlos Ximenes Belo e José Ramos Horta a quem foi atribuído o Nobel da Paz em 1996 e para José Saramago, que recebeu o Prémio Nobel da literatura em 1998.


                                                                                                                       João Rocha, n º 8, 9º A

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