Viver
no campo ou na cidade?
Eu cresci no campo.
Atualmente ainda vivo no campo. Não
posso negar que, às vezes, se torna monótono, porque fora do recinto da minha
casa não tenho nada com que me possa divertir ali. Por vezes, preferia até
viver numa grande cidade como o Porto ou Lisboa. Pelo menos, aí há sempre
coisas para fazer. Acho que a confusão, por vezes, até me relaxa. Mas até que
ponto é bom viver numa cidade, com todo o trânsito, todo o barulho, toda a
poluição? Por outro lado, as cidades tornam-se demasiado movimentadas.
Acho, então, que
viver uns meses numa cidade deve saber bem, mas não trocava por nada a minha
pacata aldeia. Na medida em que sabe tão bem acordar todos os dias e ir à
janela respirar o ar puro dos campos e observar a magnífica paisagem rural que
se pode ver do meu quarto. Sabe tão bem poder ir correr ao fim do dia pelo meio
das florestas e dos bosques. Sabe tão bem ir até ao jardim e passar lá uma
tarde na companhia de um bom livro e dos sons da natureza… Enfim, para mim, não
há nada melhor que todo aquele descanso e privacidade.
A meu ver, as cidades
prendem muito os seus habitantes. A confusão acaba por encurralá-los. Cada
habitante tem um espaço limitado para viver. Por outro lado, não é seguro andar
sozinho na rua sem preocupações. E claro, ao fim de algum tempo, numa cidade,
dá-se um aumento do stress.
Contudo, apesar de
tudo, tenho curiosidade de viver numa cidade, mas não me importava de passar o
resto dos meus dias no campo.
Clara Loureiro, 9º C
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