Em qualquer sítio,
quer na cidade quer no campo, encontramos vantagens e desvantagens que nos
fazem escolher ou não um dos sítios para o nosso repouso, quando chegarmos à
idade mais avançada.
Nas cidades, temos um
ambiente muito agitado ao contrário do das aldeias que nos transmite uma paz e
serenidade impossíveis de existirem na cidade.
A meu ver, nas
aldeias, a população é mais unida devido às pequenas dimensões destes espaços.
Nas aldeias, a pequena povoação une-se para sussurrar os caprichos dos outros,
ver um simples jogo de futebol, “beber um copito”, ver se a Joana se vai casar
com o Duarte, na novela diária ou para dar apenas um “Bom dia!” ou uma “Boa
tarde!” a quem passa. No entanto, as oportunidades de trabalho e de carreira
são muito poucas ou até mesmo nulas. Enquanto isto, nas tempestuosas cidades,
não existe tempo para sorrir, apenas para andar e passar por tudo o que se
encontra à nossa frente, sem olhar para trás, numa vida agitada e solitária.
Esta vida que não sei se pode ser considerada vida, à que é arrastada por
problemas pessoais e, pelo facto, de não termos ninguém para nos dar uma
palavra amiga e para nos limpar as lágrimas. Mas, é aqui que estão concentrados
os grandes postos de emprego e as grandes oportunidades.
Ora, após esta minha
pequena reflexão, acabo por achar que viver no campo é melhor, pois estimula o
nosso lado social. Porém, também temos de ver que as cidades nos dão um melhor
nível de vida.
Para concluir,
considero ser de facto uma decisão bastante difícil de tomar mas, neste
momento, a minha prioridade é optar pela cidade, porque é onde se encontra o
meu local de estudo que me vai permitir ter, no futuro, uma boa carreira. Já
quando chegar a minha velhice, pretendo passá-la no campo junto de tudo aquilo
que, a meu ver, me faz sentir feliz e pacífica.
Margarida Costa Pereira, nº 15, 9º A