Neste meu texto, vou falar-vos sobre
um sonho que eu adorava um dia poder concretizar. Decerto, é um grande sonho! E
já vem desde a minha infância.
Eu
era pequenina e adorava brincar com os meus cães, gatos, mas principalmente com
o meu Kiko, o papagaio. Eu fazia-lhes “trinta por uma linha” mas, quando um dia
o meu Kiko ficou doente, tivemos de o levar ao veterinário e aí, apercebi-me
que o meu futuro deveria ser aquele, ser a veterinária da minha terra, pois
poderia tratar dos animais, para que eles não fossem abandonados, maltratados
ou até que morressem por não terem dinheiro para os levarem ao veterinário.
Entretanto,
fui crescendo e acabei por perder o meu querido Kiko, e como eu o adorava, os
meus pais levavam-me frequentemente ao Jardim Zoológico para que eu assim
pudesse ver os papagaios. Mas, certo dia, acabámos também por ir ver um
espetáculo de golfinhos e eu adorei. Quando o espetáculo acabou, pedi a um
funcionário, que lá trabalhava, se podia fazer festinhas a um golfinho mas ele
respondeu-me com voz suave:
-
Olhe, desculpe, menina, mas tem de perguntar à doutora Diana, pois é só ela que
toma conta desses animais.
Como
sempre, cheia de vergonha, cheguei ao pé da doutora e perguntei-lhe:
-
Desculpe, posso fazer festinhas neste golfinho bebé?
A
doutora levantou a cabeça e exclamou:
-
É claro que podes! O Niko irá adorar.
Eu
baixei-me e comecei a fazer-lhe festinhas na cabeça. De repente, a doutora
disse-me:
-
Já vi que um dia também vais querer ser Bióloga Marinha tal e qual como eu.
E
eu perguntei-lhe:
-O
que é uma Bióloga Marinha?
Ela
riu-se e depois comentou:
-
Vou contar-te uma história para ver se ficas mais esclarecida.
-
Ok!
Vamos
lá:
-
Tinha mais ou menos a tua idade, quando me apercebi que adorava muito os
animais e então, fiquei sempre com aquela ideia que poderia vir a ser Bióloga
Marinha e assim, segui os meus estudos, até que consegui licenciar-me na área
tão desejada.
Depois
da doutora me contar a sua história, fiquei a pensar que poderia ser as duas,
mas depois de tanto refletir, cheguei à conclusão que as duas profissões não
poderia ter. No entanto, uma ou outra teria de ter.
Neste
momento, reconheço que ainda sou muito nova, tenho ainda os estudos todos pela
frente e o futuro é que me vai saber dizer o que hei de ser.
Edna, 9º D
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