Estava uma bela
manhã, quando tudo corria dentro da normalidade.
Entrei, então, no autocarro e fui para a escola mas, quando cheguei, para minha surpresa, apercebi-me de que por onde eu passava todos me ignoravam como se eu não existisse, como se eu não estivesse presente. Achei esta situação muito estranha. Entretanto, cheguei à sala de aula, e foi aí que percebi que eu não podia ser vista, nem ouvida por ninguém. Eu era um espírito, só de alma, sem corpo, claro!
Entrei, então, no autocarro e fui para a escola mas, quando cheguei, para minha surpresa, apercebi-me de que por onde eu passava todos me ignoravam como se eu não existisse, como se eu não estivesse presente. Achei esta situação muito estranha. Entretanto, cheguei à sala de aula, e foi aí que percebi que eu não podia ser vista, nem ouvida por ninguém. Eu era um espírito, só de alma, sem corpo, claro!
Ao vaguear pela
escola, ouvi os meus colegas a comentar a minha morte. Estavam a dizer que eu
tinha sido brutalmente assassinada num assalto. Quando ouvi isto, fiquei
terrivelmente chocada, não tinha sequer percebido que estava morta, pois quando
todos me ignoravam, pensava eu que era por estarem aborrecidos comigo por algo
que desconhecia.
Eu não estava morta,
nem morta de corpo nem de espírito! Estava sim desemparada, não sabia o que
fazer e estava em pânico. O
que seria agora de mim?! Resumidamente, já não era ninguém, só uma alma que
vagueava triste pelo Mundo, infeliz e destroçada, a pensar o quanto este Mundo
é realmente injusto e que tudo pode acontecer, quando menos esperamos.
No momento em que me
apercebi que tinha perdido pessoas que eu adorava muito, que para mim eram
muito especiais, os meus pais, todos os meus amigos de que eu gostava imenso,
fiquei profundamente incrédula. Mas, por outro lado, fiquei menos desiludida,
quando me apercebi que poderia ir para ao pé de duas pessoas da minha família,
que tinha perdido já há alguns anos, a minha bisavó e o meu irmão, que foram
muito importantes na minha vida e que me marcaram muito.
Enquanto pensava
isto, vi de repente um vulto que me parecia ser o da minha bisavó de mão dada
com o meu irmão. Eu decidi então ir atrás deles para tentar falar com eles mas,
quando os consegui alcançar, de repente, acordei… Afinal tinha sido apenas um
sonho, nada tinha acontecido na realidade.
Márcia, 9º D
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