Foi com grande
felicidade que recebi a notícia de que poderia acompanhar o meu amigo Charles
Darwin, na sua viagem em busca do conhecimento.
Uma semana depois
de ter confirmado a minha presença, encontrei-me com Charles no porto de
embarque. Dava para ver na sua cara que o seu entusiasmo era enorme, mas também
estava um tanto preocupado, pelo que decidi perguntar:
- Tens a certeza do
que estamos a fazer?
- Não! -
respondeu-me ele com toda a serenidade - se tivesse a certeza se seria certo ou
seguro partir, já o teria feito anteriormente. Mas é isto que é a busca da
descoberta!
Eis que chegara a
hora de embarcarmos. Peguei, então, no meu material de investigação e subi a
bordo. Connosco levávamos mais três marinheiros audazes, que conheciam o
caminho como ninguém.
A viagem demorou
uma semana. Estes sete dias foram longos e difíceis de ultrapassar: a comida
era pouca e de escassa qualidade, a água potável acabara, o frio instalava-se
durante a noite e parecia que nunca mais se avistavam as ilhas…
Até que, num belo
dia cheio de sol, chegámos por fim à ilha Fernandina. Era uma ilha de vegetação
densa e variada, com muita cor e brilho, que seria de habitat para muitos
seres.
Tanto eu como o
Charles estávamos fascinados! Logo que pisámos o solo, começámos a recolher
amostras e a tomar notas. Pessoalmente, não percebia o que o Charles pretendia
fazer com estes dados, mas eu levei daquela ilha muitos conhecimentos e
informações.
Passados alguns
anos, Charles Darwin concluiu a sua teoria da seleção natural e eu fico muito
feliz por ter dado o meu pequeno contributo.
Clara Verdade Loureiro, nº 7,
8º C
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