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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Em busca do conhecimento


Foi com grande felicidade que recebi a notícia de que poderia acompanhar o meu amigo Charles Darwin, na sua viagem em busca do conhecimento.
Uma semana depois de ter confirmado a minha presença, encontrei-me com Charles no porto de embarque. Dava para ver na sua cara que o seu entusiasmo era enorme, mas também estava um tanto preocupado, pelo que decidi perguntar:
- Tens a certeza do que estamos a fazer?
- Não! - respondeu-me ele com toda a serenidade - se tivesse a certeza se seria certo ou seguro partir, já o teria feito anteriormente. Mas é isto que é a busca da descoberta!
Eis que chegara a hora de embarcarmos. Peguei, então, no meu material de investigação e subi a bordo. Connosco levávamos mais três marinheiros audazes, que conheciam o caminho como ninguém.
A viagem demorou uma semana. Estes sete dias foram longos e difíceis de ultrapassar: a comida era pouca e de escassa qualidade, a água potável acabara, o frio instalava-se durante a noite e parecia que nunca mais se avistavam as ilhas…
Até que, num belo dia cheio de sol, chegámos por fim à ilha Fernandina. Era uma ilha de vegetação densa e variada, com muita cor e brilho, que seria de habitat para muitos seres.
Tanto eu como o Charles estávamos fascinados! Logo que pisámos o solo, começámos a recolher amostras e a tomar notas. Pessoalmente, não percebia o que o Charles pretendia fazer com estes dados, mas eu levei daquela ilha muitos conhecimentos e informações.
Passados alguns anos, Charles Darwin concluiu a sua teoria da seleção natural e eu fico muito feliz por ter dado o meu pequeno contributo.

Clara Verdade Loureiro, nº 7, 8º C

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