A minha atividade preferida é a leitura.
Comecei a conviver com a leitura desde bebé. Era eu pequena com cinco
meses e já ia com a minha mãe à biblioteca, onde se realizava uma atividade
muito engraçada para bebés, que se chamava: “Tardes com bebés e fraldas” e,
então, havia mantas com brinquedos, alguns fantoches e peluches, com os quais
se contavam pequenas histórias.
Depois, estava eu já a ficar maiorzinha, com um ano, e cada vez gostava
mais da leitura e, como tal, ia para a sala onde me era dada a possibilidade de
contactar com livros infantis repletos de imagens em três dimensões, que podia
tocar. Se bem me lembro, eu passava tardes de volta desses livros. E, na
verdade, sentia-me encantada e no mundo da magia!
Já com dois e três anos, maravilhada com livros, comecei a ter livros de
imagens e era a minha mãe que mas mostrava e eu já tentava criar uma pequena
história à volta delas. Mas, aos quatro anos, aborrecia-me com a minha mãe,
visto que queria que ela me lesse histórias e, por vezes, não tinha tempo para
o fazer.
Depois entrei para a escola, porém aconteceu algo de desagradável, pois
sem entender o porquê, eu não estava a conseguir aprender a ler, mas tive como remédio santo uma senhora, amiga da
minha mãe, que me ensinou a ler e a quem eu muito agradeço. Eu chorava imenso,
porque não queria, mas felizmente passei essa fase, porque, depois de aprender
a ler, ninguém mais já me parava. Eu lia vários livros infantis e ainda me
lembro do primeiro que li que foi: “A Cinderela”.
No momento em que vim para o segundo ciclo, as professoras incentivavam-me
a ler e eu lia imenso e claro, nas aulas queria ser eu sempre a ler.
Seguidamente, fui para o terceiro ciclo, momento em que ainda fiquei mais
fascinada com a leitura, essencialmente pelos inúmeros livros interessantes que
estão à nossa disposição. Por outro lado, tenho uma professora excelente e por
outro lado, Língua Portuguesa é a minha disciplina favorita.
E, já agora, o meu maior desejo é conseguir concretizar o meu sonho que é
vir a ser professora de Língua Portuguesa, não só para ensinar, mas também para
motivar as crianças a viajarem através da leitura e da escrita.
Para finalizar este meu longo desabafo, não podia deixar de referir o
livro que me marcou imenso e que foi: “A Lua de Joana” de Maria Teresa Maia
Gonzales.
Sendo assim, tenho a certeza de que nunca mais vou deixar a leitura para
trás, porque é fascinante, mas também apelo a que todas as pessoas leiam.
Porque ler faz-nos crescer!
Márcia
Sousa, nº 16, 8º F
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