Acabei os meus
estudos já há algum tempo. Sou médico e adoro a minha profissão, mas sinto que
falta qualquer coisa!
Quando eu era
pequenito, sonhava sempre em viajar pelo mundo fora, navegar pelos mares… Até
que inesperadamente chegou o dia em que entrei a bordo do Beagle. Era um navio enorme, como nunca tinha visto, com velas
bonitas e brancas. O capitão, por sinal, era muito simpático e bem-parecido,
com cabelo grisalho e um enorme sorriso e olhos bastante bugalhudos.
Entrei e vi muitos
homens a trabalhar, mas houve um que me chamou mais à atenção. Dirigi-me a ele,
cumprimentei-o, apresentei-me e perguntei:
- Bom dia! Eu
chamo-me Zé e sou médico. E o senhor?
- Eu chamo-me
Charles… Charles Darwin e sou biólogo.
E ficámos a
conversar. Rapidamente nos tornámos amigos e confidentes um do outro, já que
estávamos em alto mar e não tínhamos ninguém com quem falar, pois os marinheiros
estavam sempre muito ocupados com as suas tarefas diárias.
Dias depois, num
dia de muito calor, chegámos a uma ilha desabitada. Entretanto, constatámos que
muitos dos tripulantes estavam doentes. Eu suspeitava que fosse devido ao facto
de andarmos a comer enlatados, já há uns meses, visto que a comida fresca já
tinha acabado. Felizmente, quando saímos do barco, vimos uma enorme variedade
de animais e comida. Alguns dos marinheiros ajoelhavam-se e beijavam o chão,
porque tinham fome e estavam a ficar desesperados. Enquanto isso, eu estava a
observar Charles que, na verdade, estava fascinado com a natureza daquela ilha.
Mas, rapidamente, o Capitão chamou-nos e mandou-nos recolher o máximo de
alimentos possíveis, enquanto ele e outros homens iriam caçar.
Recolhemos, de
imediato, os alimentos necessários e ficámos com o registo daquela bela e
magnífica ilha. Após a recolha, voltámos para as nossas casas.
Desta viagem,
fiquei com a belíssima recordação daquela ilha e ganhei mais um grande amigo:
Charles Darwin!
Beatriz Santos, nº 4, 8º C
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