Hoje em dia, a nossa
sociedade está cada vez mais separada, secreta e não existe muita confiança
entre as pessoas. Sendo esta uma sociedade dividida, muitas vezes as pessoas
apenas manifestam confiança na sua família e ter amigos fiéis começa a
tornar-se muito complicado, sobretudo nas idades mais adultas.
Muitas vezes, os
amigos, para além da família, dão-nos conselhos importantes para a nossa vida,
tais como: um local de trabalho disponível e que seja seguro, isto se
estivermos no desemprego; comprar ou não uma casa perto do nosso local de
trabalho. Todas estas são informações muito importantes, que nos ajudam a
resolver os problemas que vão surgindo na nossa vida. Mas, como já disse, é
preciso ter pessoas com quem possamos partilhar essas dúvidas e isso é muito
difícil de conseguir.
De facto, nem sempre
se conseguem encontrar essas pessoas amigas e solidárias e por vezes nem a
família o é, surgindo assim o perigo da pessoa começar a ficar só, abandonada e
sem forças, acabando por ficar na solidão. Este problema ataca sobretudo os
idosos, que já reformados são deixados pelos filhos nas suas casas e sem
ninguém com quem falar e em que possam ter confiança para resolver as suas
necessidades.
Outro grande problema
é a ameaça de desemprego. Atualmente as pessoas que têm trabalho nunca sabem
se, no dia seguinte, ainda o terão. Nos países em crise, muita gente que
trabalha ganha o salário mínimo, que só dá para as despesas, e outros nem para
as despesas dá, acabando por ser um problema para quem tem encargos com os
filhos e não sabem como hão de resolver as situações. Outras pessoas estão no
desemprego e, na minha opinião, não devem ter amigos de verdade que lhes possam
dizer onde há um emprego seguro, que é difícil de encontrar, mas acredito que
muitas vezes conhecemos pessoas que sabem de empregos e nada nos dizem, só por
maldade, sendo assim falsas e desumanas, e nós acabamos por emigrar ou então
passar fome.
Concluindo, acho que
as pessoas deveriam ser mais humanas, unidas e solidárias. Afinal, “a união faz
a força!”
Guilherme,
9º C (2013/2014)
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