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quinta-feira, 17 de abril de 2014

A vida no mar

Numa manhã de segunda- feira, no Porto de Aveiro, os pescadores estavam prontos a sair ao mar. O Sr. Manuel estava muito constipado, quase não se podia mexer, mas mesmo assim estava pronto a ir com os seus colegas.
O Sr. Jacinto, colega do Sr. Manuel, assim que o viu, perguntou-lhe:
- Olha lá, ó Manuel, tu não achas que devias ficar em casa? É que estás tão constipado. E nem sequer estás em condições de ir ao mar.
- Não, não é preciso. Isto com uma brisa fresca e com o cheiro a água salgada, passa.- comentou ele.
- Tu é que sabes. Mas olha que, cá para mim, essa brisa fresca com cheiro a água salgada ainda te vai é fazer pior.
Entretanto, era quase meio-dia e os pescadores estavam a chegar. As suas esposas foram até à beira-mar todas apressadas para irem ter com os seus homens.
A dona Maria, esposa do pescador Manuel, foi ter com ele, mal o viu e, quando se dirigiu a ele, viu que o seu marido estava a arder em febre. Levou-o de caminho para casa para cuidar dele, mas aquela constipação não passou, enquanto não foi ao posto médico.
O médico disse-lhe, então, que não podia voltar para o mar enquanto não estivesse bom, e tinha que cumprir as suas ordens, caso contrário apanharia uma pneumonia.
Passados dois meses, o pescador Manuel já estava pronto para outra. O Sr. Jacinto, por sua vez, estava sempre a dizer-lhe que o melhor seria ficar ainda por terra. Porém, ele já estava a ficar farto de estar em casa, mas mesmo assim reconheceu que tinha que cumprir as regras que lhe tinham sido dadas pelo médico para a sua saúde.

                                        

Mariana Abreu, nº 20, 8º E

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