-Tens de estudar,
Maxim! – gritava Annete.
- Mas isso é tão
entediante… - lamentava-se Maxim.
Annete abriu
bruscamente os livros do amigo e obrigou-o a ler.
Não necessitamos de
uma caracterização detalhada de cada um destes dois: são como a sorte e a
terminação, o “Bucha” e o “Estica”, o preto e o branco…Quando um escolhia
“claro”, o outro escolhia “escuro”. Um gostava de voar em aviões e o outro
preferia andar. No entanto, estes amigos nunca se separavam, eram como ímanes!
Podiam colocar as suas diferenças à frente e deixarem de ser amigos. Mas para
quê?! Se Annete e Maxim se davam como irmãos?! Eles adoravam-se mutuamente
porém, apesar de não o admitirem, não podiam estar um sem o outro. Embora, às
vezes, nem tudo fosse um mar de rosas.
- Olha, faz como
quiseres, eu vou-me embora! – disse Annete arrumando as suas coisas.
- Então, adeus! –
resmungou Maxim.
Tudo tem altos e
baixos, mas o mais surpreendente é que este casal de amigos raramente discutia.
Entretanto, alguns
dias depois do conflito, Annete foi dar uma volta ao Parque do Lago, onde foi
contra um rapaz. Esse rapaz era o Maxim.
- Ai, peço des… Ah,
és tu… - afligiu-se Annete.
- Olha, eu peço
desculpa, tu só me querias ajudar. Já que estamos em frente a esta fonte, vamos
batizá-la. Chamar-se-á Fonte da Paciência! Porque nos aturamos mutuamente!
Abraçaram-se e, a
partir desse momento, voltou tudo ao normal.
Ana Neta, nº 3, 8º E
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