O meu nome é Tomás, sou um pescador muito calmo e
gosto de fazer o meu trabalho sem aborrecimentos e bem feito. Sou um homem
alegre e bem disposto.
Certa tarde, estava eu a navegar no meu barco nem
muito grande nem muito pequeno, com cara alegre, aliás com a cara com a qual eu
andava sempre, pois para mim o mar era o meu mundo ... era o lugar onde eu me
sentia um verdadeiro "rei". Porém, de repente, o mar começou a
apresentar umas breves turbulências nos seus "braços marinhos".
Comecei a ficar um pouco assustado. No início, não liguei muito à situação que
ocorria mas, quando o meu suposto mundo se começou a agitar cada vez mais, aí o
meu coração tornou-se aflito, batendo bastante depressa.
- Socorro! Alguém me ajude, perdi o controlo do meu
barco! - gritava eu com desespero, não vendo ninguém por perto e já a pensar
que seria o fim, quando de repente ...
- Aguente-se! Não se movimente, que eu vou a caminho!
- gritou outro pescador que ouvira os meus gritos.
Edward (era o nome do pescador) conseguiu por fim chegar
ao barco e arrastar-me para terra. Eu estava de facto muito aflito mas
finalmente ficou tudo bem.
Durante uma semana, não consegui entrar no mar mas,
passado esse tempo, finalmente senti coragem e acabei por ultrapassar este meu
medo.
Na realidade, o mar infelizmente tem destas surpresas
desagradáveis!
Ana Rita Costa, nº 4, 8º E
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