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quarta-feira, 30 de abril de 2014

8º Concurso Nacional de Leitura


No dia 2 de maio irá decorrer em Oliveira do Bairro o 8º Concurso Nacional de Leitura. É com enorme satisfação que O Ciclista informa que as alunas Beatriz Agante e a sua colega de turma, Diana Fernandes e Margarida Costa Pereira irão representar a Escola Básica e Secundária de Anadia na categoria do 3º ciclo e as alunas Tânia Alexandra Lopes, Sara Sofia R Silva e Catarina Sampaio Alves na categoria do Secundário. Da Escola Básica nº 2 de Vilarinho do Bairro, foram selecionadas as alunas Maria das Neves, Beatriz Cruz e Beatriz Coelho.
As duas alunas do 8º ano participaram ainda e foram selecionadas, no passado dia 23 de abril, na Biblioteca Municipal de Anadia, no 1º Concurso Intermunicipal de Leitura do distrito de Aveiro.
Este concurso tem por base a leitura de vários títulos inseridos nas Metas Educacionais de Português e os alunos têm de responder a várias Fichas de Leitura em duas etapas de concurso.
O Ciclista fica a “torcer” pelas nossas duas jornalistas Beatriz e Margarida e, evidentemente, pelas outras alunas. Boa sorte a todas as participantes!


Graça Matos, O Ciclista


terça-feira, 29 de abril de 2014

Dia Mundial da Dança

29 de abril de 2014
A celebração do Dia Mundial da Dança, a  29 de abril, tem por base o dia do nascimento de um dos grandes nomes mundiais da dança, Jean-Georges Noverre, nascido em 1727. Assim, todos os anos neste dia, comemora-se esta data que foi criada em 1982 pelo Comité Internacional da Dança (CID) da UNESCO.
O objetivo é celebrar a arte da dança, mostrando a sua universalidade, independentemente das barreiras políticas, culturais e éticas.
São várias as atividades desenvolvidas ao longo deste dia nas escolas, ou por associações e outras entidades ligadas à dança, de maneira a promover esta arte, que é vista como linguagem universal, promotora de ideais como a liberdade de expressão e a igualdade de direitos.
Muitas são as iniciativas que se desenvolvem no âmbito da celebração do Dia Mundial da Dança, nomeadamente espetáculos, workshops e palestras.

Quem não gosta de dançar? Seja uma valsa, um tango, um bolero, um slow, kuduro, lambada, salsa, samba, ou qualquer outra dança, mais ou menos elaborada?
Vai um pezinho de dança?!…


Graça Matos, O Ciclista

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Dia Mundial do Sorriso

28 de abril de 2014
A Equipa d’O Ciclista, mais uma vez, decidiu comemorar um dia muito especial: o Dia Mundial do Sorriso, que é assinalado todos os anos a 28 de Abril. Esta data foi fundada há 51 anos, por Harvey Ball, um artista de Worcester, Massachussets, em 1963. Foi ele que criou a imagem do smiley, reconhecida internacionalmente.




Sorri sempre!
Pois sorrir,
mesmo quando o nosso coração chora,
faz alegrar um pouco esse sofrer.
Por isso, o sorriso ajuda.
Portanto, sorri!


Graça Matos, O CiclistaJ

domingo, 27 de abril de 2014

Ainda o Dia do Livro…

23 de abril de 2014
Ainda sobre o Dia do Livro, partilhamos com todos os Ciclistas este magnífico poema de três alunas nossas, plenas de imaginação!…
O livro é algo mágico
O livro é algo mágico,
Que nos leva para outro mundo,
Por vezes com final trágico,
Mudando de segundo em segundo.
O livro faz-me viajar
Sem sair do mesmo lugar.
E quando dou por mim,
Já estou a sonhar.
O livro tem um poder hipnotizador,
Pois a cada palavra que leio,
Mesmo estando triste,
Consegue afastar a minha dor.
O livro pode ser um companheiro,
Com ele desabafo tudo o que sinto.
E comportando-se como um verdadeiro companheiro,
Tem sempre um comportamento distinto.
O livro ensina-nos a viver a vida,
Valorizando pequenas coisas,
E, mesmo que ela seja sofrida,
Alerta-nos para pequenos detalhes.
Vale a pena um livro ler
Para com ele poder desfrutar
Tudo o que ele tem para nos oferecer!


Sara Martins, nº 24, Mariana Abreu, nº 20 e Anastasiya Grachova, nº 5, 8º E

sábado, 26 de abril de 2014

Dia da Liberdade (25 de Abril)

Vinte e cinco de abril,
Dia em que conquistámos
A nossa liberdade.
E demonstrámos,
Entre todos,
Uma grande amizade!
Não fora assim,
Muitos morreriam.
Nos canos das armas,
Os cravos floriam.
Escola e saúde,
Poder discutir,
Viver livremente,
Sem ter de fugir!
Poder desenvolver
O nosso futuro,
Pensar sem algemas
Nem ferros nem muros!
Estas são algumas
Das conquistas mil
Que muito devemos,
Aos capitães de abril!

Pedro Alegre, 8º E

sexta-feira, 25 de abril de 2014

25 de Abril, Dia da Liberdade

Liberdade, liberdade… o que significa afinal liberdade? Pode ser apenas a de pensamento! Sim, porque atualmente somos livres de pensar… Se bem que, nem sempre, foi assim…
E se voltássemos atrás no tempo, para perceber melhor este conceito? Nunca se lembra a Revolução de abril sem antes pensarmos no que foi necessário para que tal acontecesse. Temos de falar na PIDE, no governo de Salazar, na emigração, na política.
Mas que tempos foram esses? Tempos de silêncio? Talvez…
Durante a política de Salazar, uma pessoa não tinha, simplesmente, liberdade de expressão. Atualmente, e na nossa geração, é difícil acreditar que já se viveu um período de tempo tão duro. Eu não sei como foi, mas li um pouco sobre o 25 de abril e ouvi quem o viveu. Certamente, também eu me teria revoltado. Sem liberdade de expressão?!
Ou falando da censura, o famoso “lápis azul” (sim azul, porque o vermelho significava comunismo). Como seria ter um livro pertencente à lista da censura?!
A emigração… talvez uma das escolhas mais acertadas, não um ato de cobardia, talvez antes um ato de coragem…
Coragem essa pois, quem ia, queria voltar, e voltou mesmo. Voltou para revolucionar, apresentar argumentos suficientes para contrapor o estado horrendo antes vivido.
Salazar, quem foi este homem? Que tipo de personalidade tinha? Amado por uns e odiado por outros. Se calhar esse ódio não era imensamente profundo, provavelmente era mais pelas decisões que tomava em relação ao país e não para consigo próprio. Salazar criou a PIDE (Polícia Internacional de Defesa do Estado) para poder controlar tudo o que era dito e feito pelo povo.
Isto tudo deixa-me a pensar porque é que o “lápis azul” censurava apenas livros e revistas. Porque não censurava a ação da própria PIDE?
Não me considero revolucionária, pois sei que o mundo, sozinha, não consigo mudar.
Durante essa época, noutros países, defendia-se a igualdade para que não existissem diferenças dentro da sociedade. Na França criaram um movimento de Igualdade, Liberdade e Fraternidade.
 
Durante essa época foi posta à prova a coragem, a força, a esperança num novo amanhã e a confiança e entreajuda do povo. Uma frase que retrata bem a opção feita pelo povo é “A união faz a força.”
Não vou adjetivar o povo português, mas admito que Portugal não é grande “fã” de guerras e violência, até porque as recentes manifestações foram todas feitas de um modo calmo, as chamadas “Manifestações Pacíficas”.
Uma pessoa manifesta-se porquê? Não concorda com algo? Se assim fosse também eu me manifestaria sempre que tivesse de ir dormir às 21horas!
Não!
Vamos ser racionais! Talvez uma manifestação seja bem mais do que isso. Uma manifestação é feita para provocar uma mudança, ou pelo menos tentar.
Foi mais ou menos isso o que se passou no 25 de abril de 1974, uma revolução que mudou o estado em que se encontrava o país. As pessoas que o viveram afirmam que não foi propriamente fácil. Aliás, uma mudança nunca é fácil!
Bom, acho que podemos concluir que se falamos, escrevemos, discutimos, debatemos muitos e diversificados assuntos é graças a um magnífico esforço por parte da população que se revelou simplesmente.
Até me faltam as palavras para descrever tamanha atitude da população de tão magnífica que foi, de tão revolucionária que foi, de tão cheia de significado que foi!




Beatriz Agante, nº 9, 8º E / O Ciclista

Nota:

Imagem retirada da Internet.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Dia do Livro

23 de abril de 2014
Apesar de o fazermos com um dia de atraso, não quisemos deixar de brindar a este belo dia, agraciando-o com o poema do Pedro.
Este dia é único,
Como este não há nenhum!
Se tu quiseres aprender,
Não há nada
Como saber ler!
Hoje é o teu dia,
Dia vinte e três.
É em abril,
Que fazes anos outra vez.




Pedro Alegre, 8º E

quarta-feira, 23 de abril de 2014

O faroleiro

 Chamo-me Joaquim e sou o faroleiro cá da minha zona. Vivo numa cidade situada no litoral e trabalho e vivo num velho farol que nela existe.
Ninguém me dá atenção, porque sou um pobre homem solitário. E, na verdade, para mim é como se estivesse sozinho neste mundo, pois não tenho aqui a minha família.
Sou tímido, não gosto de ir muito à rua, não falo quase com ninguém e, de facto, gosto de estar só... Infelizmente, toda a gente me olha de lado.
O Presidente da Câmara da minha cidade, por sua vez, é muito adorado, e todos de cá o conhecem e admiram-no muito.
    Certo dia, o Presidente decidiu ir fazer uma viagem a uma ilha perto da cidade e chamou os seus homens para irem com ele de barco. E foi isso que aconteceu. No dia seguinte, lá foi o Presidente juntamente com os seus homens navegar no mar em direção àquela ilha, tendo partido no fim da tarde. Entretanto,  no dia em que eles iam voltar, não esperavam de maneira nenhuma que à noite surgisse uma terrível tempestade, mais parecia um furacão a passar por ali. Na verdade, a tempestade era tão forte que o barco já estava a partir-se ao meio, no preciso momento em que estavam mesmo prestes a chegar, só que o barco não se aguentava mais e aqueles pobres homens corriam o risco de morrer.
    Foi nesse mesmo instante que eu comecei a ouvir  gritos de homens vindos lá de fora do farol e decidi ver o que se estava realmente a passar. Quando vi lá o Presidente e os seus homens aflitos, tive a preocupação de chamar logo a polícia marítima para os ir socorrer.
    Assim que lá chegaram, constataram que felizmente ainda estavam todos vivos e levaram-nos embora dali.
    No dia seguinte, eu tive uma visita inesperada do Presidente, a quem eu disse:
    - Boa tarde, Sr. Presidente, que vos trazeis aqui?
    - Vim agradecer-lhe imenso por me ter salvado a vida. Se não fosse o senhor  nem sei o que me teria acontecido.
    - Ora essa, Sr. Presidente, é um dever meu salvar o presidente da nossa cidade!
    A partir desse dia, eu fiquei a ser conhecido por quase todos os habitantes da cidade e comecei a ser tratado com dignidade e respeito como todas as outras pessoas! 



Chelsia Atibo, nº 10, 8º E

terça-feira, 22 de abril de 2014

Dia Mundial da Terra

22 de abril de 2014
A Equipa d’O Ciclista decidiu celebrar o Dia Mundial da Terra. O senador norte-americano Gaylord Nelson resolveu realizar, em 1970, um protesto contra a poluição da Terra, após as consequências do desastre petrolífero ocorrido no ano anterior em Santa Barbara, na Califórnia.
Os investigadores e associações ambientalistas alertam para o perigo e consequências do aquecimento global da Terra, nomeadamente:
-        O aumento da temperatura global da Terra;
-        A extinção de espécies anima;
-        O aumento do nível dos oceanos;
-        A escassez de água potável;
-        O maior número de catástrofes naturais, como é o caso de tempestades, secas e ondas de calor.
Assim, todos os anos, neste dia 22 de Abril e um pouco por todo o mundo, decorrem manifestações, em que a população assume o compromisso na preservação do ambiente e da sustentabilidade da Terra.




A Equipa d’O Ciclista

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Mundos Diferentes?! Não!

Estava um lindo dia. Havia meninos a jogar à bola no parque da cidade, com lancheiras cheias de comida porque iam fazer um piquenique. Na verdade, ia ser um piquenique muito variado, com comida em abundância, alguns doces e sumos. Eles estavam, de facto, muito contentes.
Porém, do outro lado do parque, estavam mais meninos, mas estes estavam a cantar com um chapéu na mão a pedir dinheiro para poderem comer alguma coisa. Viviam ali mesmo, refugiando-se em caixas de frigorífico, microondas e com algumas mantas.
 Se olhássemos para o parque, de cima, veríamos dois mundos completamente diferentes e isso realmente não era nada bom!
Então, decidi ir falar com os meninos "pobres" e disse-lhes para irem para o outro lado do parque. Eles desconfiaram e acharam estranho, mas lá decidiram seguir o meu conselho.
Entretanto, foram andado, andando até que encontraram algumas crianças a fazerem um piquenique com muita comida e era tanta a variedade e felicidade que até  se emocionaram. Nesse preciso momento,  não sabiam se deviam voltar para trás ou não, mas felizmente foram ter com elas.
Os meninos que estavam a fazer o piquenique acharam estranho e esquisito, ficaram inicialmente incomodados e desconfortáveis, contudo chamaram-nos para virem comer alguma coisa. Contentíssimos, aceitaram o convite e foram logo a correr para junto deles e começaram a comer, deixando transparecer no seu rosto a sua grande alegria.
Perante o sucedido, fiquei muito contente, porque mundos diferentes, não!

                                                 

Marta Ferreira, nº 22, 8º E

sábado, 19 de abril de 2014

Um gesto vale por mil palavras

Era uma vez um rapaz chamado Afonso, que andava no segundo ano de escolaridade. Esse rapazinho era um aluno inteligente e amigo de todos.
Um dia, entrou para a escola dele um menino muito pobre e a sua mãe não tinha dinheiro para comprar alimentos.
O Afonso, no intervalo, viu essa criança sozinha, mas como era o primeiro dia de aulas, não ligou, pois pensava que estava apenas envergonhada. Entretanto, dia a dia, ele via de facto aquele menino sempre sozinho e, um dia, foi ter com ele e perguntou-lhe se ele não tinha amigos para brincar. Ele disse-lhe que não, porque ninguém queria ser amigo dele por ser pobre. O Afonso disse-lhe então:
- Se tu não tens amigos, eu vou ser o teu primeiro amigo.
O menino até sorriu.
De seguida, o Afonso começou a perguntar-lhe coisas sobre a sua vida e o rapazinho, então, deu-lhe a conhecer que era pobre e que a sua mãe não tinha dinheiro para comprar comida para ele e para os irmãos.
Afonso, a caminho de casa, foi a pensar no assunto. E mal chegou a casa, conversou com os seus pais e contou-lhes o que se passava. No dia seguinte, o jovem levou um pacote de leite, pão e umas bolachas para o menino. A partir daquele momento, todos os dias, ele lhe levava comida e a amizade entre ambos foi crescendo. Por outro lado, começou a dar-lhe dinheiro que os pais lhe pediam para ele lhe dar e o rapaz começou também a ir alguns dias para casa do Afonso.
De facto, desde que o Afonso foi seu amigo, ele andava sempre com um sorriso nos lábios, sentindo-se mais feliz e alegre. E esta história comprova assim que “Um gesto vale por mil palavras”.


Ana Margarida Rodrigues, nº 3, 9º A

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Uma luz ao fundo do túnel

Era uma vez um grupo de quatro rapazes.
Um dia, decidiram ir dar uma volta pelo pinhal da sua aldeia, e lá foram eles de bicicleta. Passados quinhentos metros, viram um túnel. Decidiram aproximar-se do local e constataram que se tratava de uma mina que descia, descia e descia. Um deles, então, disse:
- Hei, e que tal se fôssemos nesta grande aventura?!
- Sim, mas vamos com as bicicletas! - sugeriu um dos rapazes.
E, assim foi. O grupo dos quatro amigos decidiram viver aquela grande aventura. Entretanto, um deles exclamou:
- Hei! O túnel tem ali uma falha!
- Amigos, tive uma ideia, e que tal, já que a falha é pequena, apanharmos velocidade para a saltar! - opinou outro dos rapazes.
- Vamos a isso!
E lá ganharam, então, mais velocidade.
Quando saltaram, viram uma luz ao fundo e como queriam ver rapidamente o que se passava nesse local, para haver um flash tão grande, ainda ganharam mais velocidade. E lá chegaram eles, a pensar que dentro da mina haveria uma grande lâmpada e vários mineiros.
Mas, quando lá chegaram, não havia mineiros nem lâmpada nenhuma. Momentos depois, quando avançaram mais o passo, ficaram de boca aberta, porque estavam ricos! O que existia naquela sala era ouro e uma janela por onde entrava a claridade que, ao refletir no ouro, fazia todo aquele flash. Um dos rapazes, numa alegria, gritou dizendo:
- Estamos ricos!
Que grande a sorte destes rapazes, não acham, caros leitores?!




Pedro Alegre, nº 23, 8º E

quinta-feira, 17 de abril de 2014

A vida no mar

Numa manhã de segunda- feira, no Porto de Aveiro, os pescadores estavam prontos a sair ao mar. O Sr. Manuel estava muito constipado, quase não se podia mexer, mas mesmo assim estava pronto a ir com os seus colegas.
O Sr. Jacinto, colega do Sr. Manuel, assim que o viu, perguntou-lhe:
- Olha lá, ó Manuel, tu não achas que devias ficar em casa? É que estás tão constipado. E nem sequer estás em condições de ir ao mar.
- Não, não é preciso. Isto com uma brisa fresca e com o cheiro a água salgada, passa.- comentou ele.
- Tu é que sabes. Mas olha que, cá para mim, essa brisa fresca com cheiro a água salgada ainda te vai é fazer pior.
Entretanto, era quase meio-dia e os pescadores estavam a chegar. As suas esposas foram até à beira-mar todas apressadas para irem ter com os seus homens.
A dona Maria, esposa do pescador Manuel, foi ter com ele, mal o viu e, quando se dirigiu a ele, viu que o seu marido estava a arder em febre. Levou-o de caminho para casa para cuidar dele, mas aquela constipação não passou, enquanto não foi ao posto médico.
O médico disse-lhe, então, que não podia voltar para o mar enquanto não estivesse bom, e tinha que cumprir as suas ordens, caso contrário apanharia uma pneumonia.
Passados dois meses, o pescador Manuel já estava pronto para outra. O Sr. Jacinto, por sua vez, estava sempre a dizer-lhe que o melhor seria ficar ainda por terra. Porém, ele já estava a ficar farto de estar em casa, mas mesmo assim reconheceu que tinha que cumprir as regras que lhe tinham sido dadas pelo médico para a sua saúde.

                                        

Mariana Abreu, nº 20, 8º E

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Dia Mundial da Voz

Hoje, dia 16 de abril, celebra-se o Dia Mundial da Voz. A comemoração da data tem por objetivo alertar para a importância da voz e para os cuidados que se devem ter para a preservar.
O texto que apresentamos, não tem a ver com os cuidados que se devem ter com a voz. Contudo, fala-nos de um grande homem cuja voz se fez ouvir por todo o Mundo.

A luz ao fundo do túnel
Porquê o tema “A luz ao fundo do túnel ”?
Estará a professora a pensar: tema tão difícil para o Luís?! Digo-lhe já que não, e porquê? Sabe?
É simples! Ontem, dia nove de dezembro de dois mil e treze, Portugal saiu da recessão técnica. Um ótimo dia para uns e mau para outros. Saímos da recessão técnica mas hoje o nosso Presidente da República, Dr. Aníbal Cavaco Silva e o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Dr. Rui Machete, estarão fora do país, porque partirão de avião para Pretória, na África do Sul, para estarem presentes no funeral do Prémio Nobel da Paz, Nelson Mandela, que lutou contra o apartheid, tendo ficado durante 27 anos preso lutando pela verdade, pela liberdade e pela igualdade. Estas viagens agravam a recessão económica mas são necessárias!
A “luz” tarda, mas chega desde que se lute e haja fé.
“A luz ao fundo do túnel” dá-nos força para melhorar e fazermos felizes as pessoas de que gostamos.
          









Luís Osório, nº 18, 8º E


terça-feira, 15 de abril de 2014

Um pescador

Eu sou um pescador e vivo numa aldeia perto do mar, com a minha esposa e três filhos. Somos uma família pobre que mal se pode alimentar. Sendo assim, o que eu trago do mar e o que a minha esposa recolhe da sua pequena horta é o que nós comemos. De vez em quando, eu consigo apanhar bastante peixe e vendemo-lo e como tal, já é uma pequena ajuda para a nossa família. Os meus filhos ainda são pequenos, por isso não nos podem ajudar.
João é este o meu nome. Eu sou uma pessoa bondosa que ama muito a sua família e faço tudo para que eles sejam felizes. Sempre fui e sou destemido mas, por vezes, tímido. Passo os dias no mar sempre com a esperança de apanhar mais algum peixe.
Um dia, decidi partir para pescar durante uma semana, num lugar que tinha maior afluência de peixes e que se encontrava a vinte quilómetros da minha aldeia. A minha esposa não queria que eu fosse embora e não parávamos com este diálogo:
       - Não vês que a única maneira de ganharmos dinheiro é eu ir lá pescar? - dizia eu
       - Não o faças, os nossos filhos esperam-te em casa, eles querem-te ver vivo! - comentava ela.
       - Eu sei que demora e que corro riscos, mas não há outra saída! - lamentava eu
Passado algum tempo, ela acabou por aceitar a minha proposta.
E, assim foi! No dia seguinte de madrugada, rezei, dei um beijo na testa da minha mulher e, depois de abraçar os meus filhos, lá fui eu nesta aventura.
 Era um dia de tempestade, o que me obrigou a ir devagar para que nada de mal me acontecesse. Porém, a certa altura, o barco estava mesmo para se virar, mas felizmente acabou tudo bem porque outro pescador, que vinha noutro barco, ajudou-me. Por sorte, apanhámos quilos de peixe e dividimo-los.

Quando cheguei a casa, contei tudo à minha esposa e ficámos bastante gratos a esse pescador. Dias depois, este passou a ser um grande amigo da família.



Anastasiya Grachova, nº 5, 8º E