Joana era uma rapariga que gostava muito de ler,
inclusive histórias verídicas. De facto, todos os dias, tinha que ler, pois
tinha-se habituado a isso e portanto, já não havia dia que passasse em que ela
não pegasse num livro. Lia três vezes por dia, uma de manhã, uma à tarde e
outra à noite.
A maneira dela ler era incrível e notável, pois no
interior da sua cabeça, enquanto estava a ler, as histórias ganhavam vida e ela
vivia-as abertamente na sua imaginação.
Certo dia, Joana começou a ler uma das muitas
histórias verídicas de que ela gostava, intitulada: “Só vivemos duas vezes”. A
história era sobre uma rapariga de nome Ana que infelizmente tinha um cancro,
doença que tinha começado bem cedo e ela era ainda uma jovem de catorze anos.
Na verdade, era uma história bastante triste, mas mesmo assim Joana
interessou-se por ela e como sempre, começou a viver a história na sua
imaginação… Passado algumas semanas, esta sentia-se muito em baixo, pois,
apesar de ser ela mesma, sentia no coração o que a Ana, a personagem do livro,
estava a viver.
Felizmente estava a chegar ao final da história
que contava que, depois de muitos tratamentos, Ana começou a melhorar devido à
sua grande força de vontade.
Passaram-se assim dias e sim, Ana já estava recuperada
do mal terrível que tinha tido dentro de si. Desde então, Joana aprendeu que
realmente “só vivemos duas vezes” e que a palavra “viver” depende de cada um de
nós e temos de aproveitar a vida, seja o que for que ela nos reserve, porque
viver… é uma grande alegria!!!
Ana Rita Costa, 8º E
Sem comentários:
Enviar um comentário