No dia em que eu ia
completar os meus doze anos, de manhã, ninguém me deu os parabéns e eu, então
triste, pensei que ninguém se estava a lembrar do meu aniversário.
Era dia de aulas e eu
lá fui para a escola. No final do dia, regressei a casa e quando entrei,
verifiquei que as luzes estavam todas apagadas. No entanto, vi um grande
presente no meio da sala com um cartão apresentando as seguintes palavras:
“Feliz Aniversário!”.
No momento em que
estava para acender as luzes, alguém as acendeu antes de mim, pois eu não
cheguei a tocar no interruptor. De repente, ouço um barulho em coro a exclamar:
“Feliz Aniversário!”. Eram os meus familiares que me pediram logo para abrir o
meu presente e eu abri-o. Porém, qual o meu espanto, quando verifiquei que
tinha lá outro embrulho e outro e outro até que acabei por ficar com um
embrulho muito pequeno. Então, abri-o e no seu interior estava uma pen de 8G. De seguida, perguntei a mim
mesmo: “Afinal, para quê tantos embrulhos, se é um objeto tão pequeno?!”
Bem! Fui logo colocar
a pen no meu computador e comecei a
ver diferentes pastas com fotografias da minha família, amigos e até dos meus
queridos gatos. Fiquei felicíssimo!
Apesar de tudo, foi a
melhor prenda que eu tive até ao momento. E o dia em que eu pensava que ninguém
se tinha lembrado de mim, afinal toda a gente se lembrara.
Será assim um dia que
nunca irei esquecer!
Joel Loureiro, 8º E
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