Numa tarde de primavera, estava ansiosa para que
chegasse os meus anos, para receber os presentes que certamente me iriam
oferecer. Já
andava até a contar os dias!
Entretanto, quando dei por ela, reparei que tinha
que começar a entregar os convites. Convidei os meus amigos, os meus primos, os
meus tios, e claro que não podiam faltar os meus pais, a minha irmã e o meu
cunhado.
Passados dois dias, já tinha a confirmação de todos
na minha festa.
Felizmente, eis que chegou o dia doze de maio, o
dia dos meus anos.
Nessa tarde, recebi muitos presentes. E, a uma
certa hora, ouvi a campainha tocar. Fui ver quem era. Não estava lá ninguém, a
não ser uma enorme caixa embrulhada com um laçarote no cimo. Trouxe-a para
dentro e abri-a.
Eu queria muito receber um gatinho e nenhum dos
outros presentes tinha sido um gato mas, quando abri aquela caixa, vi que era
um gatinho muito pequenino e muito fofinho. Chamei-lhe Cigano.
A minha mãe, por sua vez, ao sentir a minha
ausência, veio chamar-me para ir para a sala, pois estavam todos à minha espera
mas, quando me viu a dar leite ao gatinho, ficou surpreendida e enternecida com
a minha alegria. Depois de o ter alimentado, fomos para a sala sem saber quem me tinha
deixado aquele presente à porta da minha casa.
Até hoje ainda não sei quem me oferecera aquele
lindo gatinho que passou a fazer parte da minha vida até aos dias de hoje e que
me deixou muito feliz.
Mariana Abreu, 8º E
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