Era uma vez uma rapariga chamada Safira, que tinha
acabado de nascer e, claro, os pais tinham-lhe dado mais atenção naquelas
semanas. Porém, a sua irmã mais velha, a Joana, não estava a gostar nada da
atitude dos pais, ficando assim com ciúmes.
Entretanto, tinham já passado dois anos e como a
situação continuava igual, ela decidiu certa noite raptar a sua irmã, para a
pôr à porta de uma casa a fim de que outra família ficasse com ela. Sendo
assim, à noite, quando estavam todos a dormir, a Joana foi ao quarto de Safira,
pegou nela e levou-a para uma casa um pouco distante da aldeia onde viviam. No
dia seguinte, quando os seus pais acordaram e foram ao quarto de Safira, viram
que ela não estava lá e aflitos perguntaram à Joana se a tinha visto. E, claro,
esta disse que não.
A família ficou meses e meses à procura de Safira, só
que nunca mais a encontravam e então, decidiram desistir.
Safira, por sua vez, não sabia o que estava a
acontecer, pois ela tinha apenas quatro anos e pensava que a sua família
verdadeira era aquela, na medida em que tinha passado mais tempo com ela.
Passado todo aquele tempo, Joana viu que os pais andavam muito desanimados, arrasados, com a perda de Safira e passavam todo o tempo a dizer que já não tinham vontade de viver. E a única razão que os fazia levar a vida para a frente era terem a Joana, porque ela também era muito importante para eles e não queriam perdê-la de maneira nenhuma. Então, Joana, ao ouvir aquelas palavras, percebeu que os pais gostavam tanto dela como da irmã, só que naquela altura davam-lhe mais atenção por ser pequena e que, de facto, tinha sido muito egoísta. Como tal, dirigiu-se à casa onde a tinha ido deixar e quando lá chegou, explicou-lhes toda a história. A família com quem Safira estava ficou muito triste por a deixar ir, só que perceberam que ela ia ficar mais feliz ao pé da sua verdadeira família. Safira só olhava e achava tudo aquilo muito estranho, mas enfim...
Passado todo aquele tempo, Joana viu que os pais andavam muito desanimados, arrasados, com a perda de Safira e passavam todo o tempo a dizer que já não tinham vontade de viver. E a única razão que os fazia levar a vida para a frente era terem a Joana, porque ela também era muito importante para eles e não queriam perdê-la de maneira nenhuma. Então, Joana, ao ouvir aquelas palavras, percebeu que os pais gostavam tanto dela como da irmã, só que naquela altura davam-lhe mais atenção por ser pequena e que, de facto, tinha sido muito egoísta. Como tal, dirigiu-se à casa onde a tinha ido deixar e quando lá chegou, explicou-lhes toda a história. A família com quem Safira estava ficou muito triste por a deixar ir, só que perceberam que ela ia ficar mais feliz ao pé da sua verdadeira família. Safira só olhava e achava tudo aquilo muito estranho, mas enfim...
Momentos depois, quando ambas chegaram a casa e os pais
viram a filha Safira, ficaram espantados e, numa profunda alegria, abraçaram-na
logo. Naquele momento, nem perguntaram como Joana a tinha encontrado, pois só a
queriam abraçar e olhar para ela.
Após este momento de reencontro, os pais perceberam
como era grande a alegria de viver, só por estarem com aquelas duas pessoas tão
importantes e maravilhosas para eles, e chegaram à conclusão de que ninguém
nunca deverá desistir de viver, só por não conseguir realizar algo ou porque
perdeu algo de importante na vida, pois haverá sempre a esperança da vida poder
mudar de rumo.
Chelsea Mery Atibo, nº 10, 8º E
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