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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Uma descoberta inesquecível

Os nossos “pequenos escritores” do 8º E já começaram a dar asas à sua imaginação e vão presentear-nos com alguns dos seus textos.
Esta primeira atividade resultou da análise de um texto, cujo protagonista tem uma paixão forte pela leitura.
Se pensarmos bem, um livro permite-nos contactar com outras imaginações, outras sensibilidades. Através da sua leitura, é-nos dada a possibilidade de estarmos noutros lugares, de ouvirmos pulsar outros corações e até de vestirmos a pele humana de outro ou outros seres sem deixarmos de sermos nós próprios.
Ora, numa das aulas de Português, foram os próprios alunos que criaram a sua pequena história para nos fazerem viajar. Tiveram, assim, de optar por um dos títulos apresentados:
v  Um presente misterioso
v  Uma descoberta inesquecível
v  Uma promessa quebrada
v  A alegria de viver
Vamos, então, fazer uma pequena viagem oferecida pelos nossos “pequenos escritores”.

Sara Castela, O Ciclista



            Uma descoberta inesquecível

Paris no século XIX deve ter sido de algum modo surreal pelo simples facto de ter ocorrido algo simplesmente fantástico, aquilo a que se pode chamar de uma descoberta inesquecível! Para saber como tal aconteceu, é melhor começar do princípio.
Numa simpática rua parisiense, no decorrer do século XIX, uma modesta casa como muitas outras marcava o início de uma história inesquecível…
Danielle, uma rapariga jovem de 20 anos, com uma boa aparência e uma mente repleta de ideias, decidiu lançar uma das suas ideias ao papel.
A sua família não era muito afortunada, logo Danielle não podia dedicar-se exclusivamente ao seu projeto. Todos os sábados e domingos pegava na sua bicicleta, onde tinha colocado um grande cesto para transportar dezenas de brioches que ia vender alegremente ao mercado e que ficava a poucos passos da igreja.
Durante a semana, Danielle gostava de ir até ao lago com os seus desenhos e regressar pela “Rua Grande”, “uma rua tão larga que passariam aqui dez bicicletas como a minha!” pensava ela enquanto admirava as montras, ao longo da rua empedrada.
Certo dia, indo com a cabeça na lua, a jovem nem reparou numa simpática senhora em frente da sua pequena boutique, chocando assim contra ela. Entre desenhos pelo ar e folhas pelo chão, a senhora convidou Danielle a entrar. Depois de uma longa conversa, quatro chávenas de chá e meia dúzia de bolinhos, a senhora convidou-a então para sua estilista, tendo reconhecido a sua grande habilidade nos desenhos que vira.
Duas semanas depois, no lançamento da coleção Outono/Inverno, a boutique ficou apinhada de fotógrafos e jornalistas que a relataram como “Uma descoberta inesquecível”, dando a conhecer um novo talento no mundo da moda.


Beatriz Agante, 8º E

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