Dia da Declaração Universal dos Direitos do Homem
10 de dezembro de 2012
O Ciclista iniciou, no
dia 5 deste mês, a publicação dos textos elaborados pelos alunos, do 9º C e do
9º D na disciplina de Língua Portuguesa, sobre os problemas que a sociedade atual enfrenta.
Pareceu-nos adequada a
comemoração do Dia da Declaração Universal dos Direitos do Homem para publicarmos mais
um desses mesmos textos.
Graça Matos, O Ciclista
Sociedade egoísta, traiçoeira, principalmente
injusta!
Vivemos numa sociedade egoísta, traiçoeira, principalmente injusta!
Acho, por exemplo, muito cruel, as pessoas viverem na solidão. Sim! E
cada vez há mais pessoas a sentirem-se sós. Eu não tenho nada contra as
instituições mais conhecidas por lares, muito pelo contrário, pois é muito
importante que elas existam para certos casos, mas é triste quando se entra num
lar e só se veem pessoas deprimidas, porque sabem que têm família e ninguém as
vai ver, ninguém lhes dá carinho, atenção.
Para além da solidão, existem outros problemas e graves, como por
exemplo: a corrupção. Pessoas que se aproveitam dos mais fracos para subirem na
vida e, no entanto, são felizes e não pagam pelo mal que fazem.
Na verdade, vivemos numa sociedade que não vê meios para atingir os
fins, pois são vários os indivíduos que roubam, agridem, matam, tendo atitudes
desumanas. Depois temos o verso da moeda, pois existem pessoas que só querem
trabalhar e chegar ao final do mês para receberem pelo que trabalharam, porque
têm uma casa e filhos para sustentar e acabam por não receber no dia estipulado
para tal e nem nunca e então, acabam por ser “despejados” dos locais de
trabalho, como se estivessem a pôr um saco no lixo. É esta a realidade cruel
que temos!
Quantas vezes, se ouve dizer que, nos dias de hoje, até temos
liberdade de expressão. Mas não me parece que tenhamos, pois somos como que
comandados por um conjunto de pessoas insensíveis que não veem com os seus
próprios olhos a situação a que estão a levar o país. Se temos liberdade de
expressão, a meu ver, não nos vale de nada. Ora vejamos, as pessoas fazem
manifestações de um ou vários dias, mas não têm valido de nada!
Somos uma sociedade submissa e considero que nunca iremos sair da
nossa situação, porque o “Zé Povinho” cala-se e aceita tudo o que lhe dizem
para fazer. E não é preciso dizer muito mais, a realidade cruel enfrenta-nos
todos os dias e começa logo de manhã a ser transmitida pelas notícias dos
jornais, da rádio e da televisão.
E o que havemos nós de fazer?!
Diana Costa, 9º C
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