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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Dia Internacional das Migrações

18 de dezembro de 2012

O Ciclista decidiu assinalar este dia de um modo algo diferente daquele que habituou os seus leitores.
A Leandra Marlene e a Sónia Barros, do 8º Ano da turma E, presentearam-nos com dois textos sobre as vindimas e estavam muito preocupadas porque pensaram que não os quereríamos publicar por estarem “fora do prazo”. Evidentemente que O Ciclista nunca rejeita nenhum trabalho dos alunos e não seria esta a primeira vez. No entanto, lembrámo-nos de fazer um aproveitamento do mesmo.
Decidimos, por isso, relembrar a tradição, já perdida no tempo, em que a população rumava particularmente para o Douro, ou para a nossa Bairrada, para fazer as vindimas. Já muitos esqueceram e outros desconhecem por completo estas migrações sazonais que caracterizaram a nossa sociedade.
Famílias inteiras pegavam nos seus escassos pertences e rumavam a norte para cumprirem a tradição secular de gerações. E todos, desde a mais tenra idade, até ao mais idoso cortavam os cachos e enchiam com eles as cestas feitas de vime que as mulheres transportavam depois à cabeça para depositavam nos carros de bois.

Graça Matos, O Ciclista




As vindimas

 
No Outono fazem-se as vindimas.
Homens e mulheres cortam os cachos de uvas maduros que são transportados nos tratores para os lagares. Antigamente, as uvas eram pisadas com os pés. Atualmente, esse trabalho é feito com máquinas próprias, no entanto há ainda pessoas que pisam as uvas em casa nas dornas. Depois das uvas pisadas, obtemos o mosto que fermentado transforma-se em vinho. O vinho é guardado em pipos ou cubas até ao S. Martinho. Lá diz o ditado popular ”No dia de S. Martinho comem-se as castanhas e prova-se o vinho”.

Sónia Barros, 8ºE


As vindimas


No Outono, os campos ficam com várias cores: amarelo, vermelho e castanho. É a época das vindimas e das castanhas. As uvas ficam maduras, por isso fazem-se as vindimas. As vindimas são um trabalho duro, mas muito divertido!
Logo pela manhã, as pessoas começam o seu trabalho: cortam os cachos de uvas, põem-nos nos potes e carregam-nos até ao trator. Enquanto trabalham, conversam, dizem piadas e comem uvas.
No final do dia, os tratores levam as uvas para o lagar. Depois pisam-se as uvas no lagar ou nas dornas para obter o mosto. Depois do mosto fermentar transforma-se em vinho.
O vinho guarda-se em pipos ou cubas até ao S. Martinho.

Leandra Marlene, 8º E

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