Dia Mundial da Segurança no Trabalho

     Vivenciamos um momento em que repensamos constantemente a nossa segurança em todos os locais, desde a nossa casa, ao simples passeio, ou nas superfícies comerciais e, muito particularmente nos nossos locais de trabalho.

Este ano, a comemoração do Dia Mundial da Segurança no Trabalho reveste-se, assim, de contornos bem distintos de quaisquer celebrações que tenham ocorrido desde a primeira comemoração há 24 anos, a 28 de abril de 1996.

Recorda-se que a primeira celebração realizada, aconteceu em Nova Iorque, na sede da Organização das Nações Unidas, e teve um dos seus momentos altos, no acender de um memorial em memória a todos quantos tinham adquirido doenças profissionais ou perdido a vida no trabalho. A Organização Internacional do Trabalho, (OIT) apoia a celebração desta data desde 2001.

A homenagem deste ano devia recair em todos os profissionais que se encontram mais expostos a esta pandemia e que diariamente colocam em risco a sua vida e a dos seus familiares. Sem querer deixar ninguém de fora desta listagem, elenco apenas os trabalhadores dos serviços que, entre muitos outros, deveriam fazer parte desta lista: trabalhadores das unidades de saúde (médico, enfermeiro, farmacêutico, técnico de diagnóstico e terapêutica) e meios de socorro, da agricultura, do comércio (operadores de supermercado, ...), dos transportes/entregas, das forças de segurança, dos trabalhadores de limpeza e muitos mais.

Também, neste contexto, é bom lembrar e deixar um tributo muito especial a todos os Professores, pais e alunos que tiveram de se adaptar a esta nova realidade.

Um forte elogio aos professores que, utilizando os seus próprios meios tecnológicos, as suas redes informáticas pessoais, se têm desdobrado em formação e autoformação, na procura das melhores soluções, através da inovação e criação de meios capazes de continuar a assegurar a aprendizagem e formação dos nossos jovens, numa lógica de pura adaptabilidade a esta nova realidade.

No contexto atual todos pensamos em regressar às nossas vidas profissionais. Todavia, a segurança tornou-se um aspeto essencial nas nossas vidas, pelo que tem de ser cuidadosamente analisado e privilegiado pela respetiva autoridade reguladora, a ACT - Autoridade para as Condições do Trabalho, no geral e pelas entidades patronais em particular.

Graça Matos, O Ciclista

Nota:

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