Num certo dia de verão, andava eu a passear pela aldeia, quando vi um
grupo de quatro rapazes magros e com mau aspeto a roubar a tasca do Zé.
Entretanto, no momento em que eu estava para ir à cidade avisar o xerife, o meu
grande e velho amigo Lucky Luke, o cowboy que dispara mais rápido do que a
própria sombra, montando o seu cavalo branco, entrou pela tasca do Zé adentro e
ouviram-se gritos aterradores. Dez minutos depois, o Lucky Luke saiu com os
bandidos amarrados.
- Lucky Luke, há quanto tempo! - exclamei eu.
- Manel, dá cá um abraço! – disse o Lucky Luke - Andas a passar fome?
Pareces uma ripa!
- Não! Isso é impressão tua. Eu agora até abri um restaurante! -
informei eu - Tens de lá passar.
- Logo à noite, passarei por lá. - comentou ele.
- Então, até logo!
- Até logo!
À noite, como fora marcado, Lucky Luke apareceu-me no restaurante. Foi
uma noite longa, falámos do que já tínhamos vivido nos últimos três anos.
E foi assim que voltei a reencontrar o meu velho amigo das minhas
leituras de infância.
Jorge
Gabriel Ferreira, nº 6, 9º C - Vilarinho
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