No
jardim da minha casa
Nasceu
uma roseira.
Cresceu,
deu folhas e ramos
E
neles muitos botões.
Botões
dos quais saíram
Flores
alegres e viçosas.
Eu
também nasci
Pequena
como a rosa,
Viçosa
como a roseira.
Hoje,
passados nove anos,
Olho com
amor para a roseira
Tão
velha e cansada de
Tantas
flores ter dado
E de
ter passado sobre ela
Tantos
invernos e tantos verões
Olho
para mim …
Agora
que tenho nove anos
Vejo-me
ao contrário da roseira,
Na
flor da idade…
Que
brota em cada dia
Que
cresce a cada instante …
A lançar
ramos para o futuro.
Estudo
e aprendo coisas novas
Que me
trazem uma visão diferente e espantosa
Da
vida que quero que seja minha.
Aprendi
a ler, a escrever, a somar e a contar
O
saber onde estão os mares e os continentes
O sol,
a lua e outros planetas.
Estudo
para que o meu futuro
Seja
de alegria, de felicidade e saber.
Não
sei o que vou ser.
Professora,
médica, engenheira…
Gostava
de ser médica, mas até lá chegar terei de crescer
De
lançar novos ramos, que brotem novas flores.
Que
não murchem as pétalas, que não caiam como as da roseira
Do meu
jardim …
Quero
crescer, viver para meu proveito
Para
alegria dos meus pais e avós
Quero
ser útil à sociedade e à humanidade.
Carolina Moreira Maia Novo, 3.º
ano | Centro Escolar de Sangalhos
Sem comentários:
Enviar um comentário