É mais do que justificável afirmar que a
nossa geração é completamente dominada pelas novas tecnologias.
Na minha opinião, o uso de tecnologias é
extremamente exagerado uma vez que muitas das pessoas que as possuem vivem
completamente consumidas por estes aparelhos. Existem, no entanto, diversas
vantagens que poderiam vir a contrariar a minha posição. Por exemplo, as novas
tecnologias facilitam muito o nosso dia a dia, nomeadamente na procura e
acessibilidade que temos relativamente à informação, muita da qual contribui
para o nosso conhecimento do mundo e de situações da atualidade, de modo a
manter-nos informados em relação ao que se passa à nossa volta. Por outro lado,
são também excelentes meios de comunicação entre pessoas, amigos e familiares,
que estão longe ou, por exemplo, no estado de pandemia que vivemos, as novas
tecnologias tornaram-se a única forma de contacto com os mais próximos.
Contudo, apesar do que já mencionei,
reconheço que existem desvantagens, entre as quais estão os riscos para a
saúde, como a nível da coluna ou da visão. E se as novas tecnologias são um
meio de aproximação de pessoas, elas são também um meio de afastamento. Tudo
isto se verifica ao olharmos em torno de nós e repararmos que cada pessoa está
no seu próprio mundo, o que começa a enfraquecer o contacto humano.
Em suma, acredito que as novas
tecnologias podem representar um grande acréscimo na nossa vida quando usadas
com moderação e responsabilidade. Caso contrário, limitam a nossa vida a um
mundo criado na nossa mente, afastando-nos, assim, das pessoas. E até que ponto
estaremos dispostos a condicionar o contacto humano?
Inês Silva, n.º 8, 11.º D
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