Endereço de correio eletrónico

ociclista@aeanadia.pt

sábado, 7 de agosto de 2021

A partir da entrevista a José Carlos Pereira

Numa das aulas de Cidadania e Desenvolvimento, a nossa Diretora de Turma sugeriu que víssemos, em diferido, uma entrevista que fora feita a José Carlos Pereira, um ator e médico português.

    Decidimos, assim, fazê-lo, o que nos levou a fazer uma breve reflexão que a seguir apresentamos.

“Não é as vezes que um homem cai, mas as vezes que se levanta”

À pergunta do entrevistador, Manuel Luís Goucha, “Quem és tu?”, o nosso entrevistado responde “Sou José Carlos Pereira”. Ora, para quem não tem um contexto da entrevista na sua totalidade, pode parecer uma resposta vaga ou até banal, mas para nós, ouvintes, sabemos e compreendemos todo o peso e responsabilidade que tais simples palavras carregam.

Não foi uma simples resposta preguiçosa ou mal pensada e, sim, um assumir da sua identidade e, mais importante, dos seus erros, acertos, história e trajetória.

Foi, efetivamente, o assumir, sem medos e vergonhas, o peso e a magnitude das ações que cometeu, que o levaram ao arrependimento e, mesmo assim, estar convicto da importância dessas ações para hoje ser quem ele é e de quem ele tanto se orgulha.

José Carlos Pereira torna-se, então, um exemplo vivo de perseverança a ser seguido. O ator foi contra todas as probabilidades que o condenavam a uma vida de julgamentos preconcebidos, uma vida de olhares alheios que se sentiam no direito de apontar e expor, em primeira mão, os seus erros e, no entanto, conseguiu vencer e ofuscar os mesmos olhares com o brilho do seu sucesso, como o mesmo diz “fiz das cinzas uma fénix”.

Para mim, Bárbara, em particular, esta entrevista tocou em aspetos que muito me ensinaram. Todos os que me conhecem sabem do meu sonho de criança em tornar-me médica, mas este meu sonho atualmente está dependente de fatores que se encontram, a maior parte deles, fora do meu controlo (oxalá estivessem ligados ao meu empenho e esforço!). O exemplo de vida deste senhor faz com que possa continuar a ambicionar e a ter esperanças que este sonho um dia seja a minha realidade, não importa que o venha a realizar aos vinte ou aos quarenta anos!

Para mim, Beatriz, apesar de ainda não saber bem em que me quero tornar profissionalmente, o exemplo de vida de José Carlos Pereira fez-me acreditar que, quando tomar essa decisão, não será tarde demais, e que não há momentos certos para sonhar, mas que devemos aproveitar todos os momentos para realizar os nossos sonhos!

  Por fim, podemos, então, tomar como exemplo a atitude de José Carlos Pereira para todas as áreas da nossa vida, colocando-nos à prova e procurando desafiar-nos e superar-nos, a fim de mostrarmos a nós mesmos que não há limites superiores aos nossos sonhos!

Bárbara Miranda n.º 2 e Beatriz Carvalho n.º 6, 11.º C

 

Sem comentários:

Enviar um comentário