Numa das aulas de Cidadania e Desenvolvimento, a nossa
Diretora de Turma sugeriu que víssemos, em diferido, uma entrevista que fora
feita a José Carlos Pereira, um ator e médico português.
Decidimos, assim, fazê-lo, o que nos levou
a fazer uma breve reflexão que a seguir apresentamos.
“Não é as vezes que um homem cai, mas
as vezes que se levanta”
À pergunta do
entrevistador, Manuel Luís Goucha, “Quem és tu?”, o nosso entrevistado responde
“Sou José Carlos Pereira”. Ora, para quem não tem um contexto da entrevista na
sua totalidade, pode parecer uma resposta vaga ou até banal, mas para nós,
ouvintes, sabemos e compreendemos todo o peso e responsabilidade que tais
simples palavras carregam.
Não foi uma
simples resposta preguiçosa ou mal pensada e, sim, um assumir da sua identidade
e, mais importante, dos seus erros, acertos, história e trajetória.
Foi,
efetivamente, o assumir, sem medos e vergonhas, o peso e a magnitude das ações
que cometeu, que o levaram ao arrependimento e, mesmo assim, estar convicto da
importância dessas ações para hoje ser quem ele é e de quem ele tanto se
orgulha.
José Carlos
Pereira torna-se, então, um exemplo vivo de perseverança a ser seguido. O ator
foi contra todas as probabilidades que o condenavam a uma vida de julgamentos
preconcebidos, uma vida de olhares alheios que se sentiam no direito de apontar
e expor, em primeira mão, os seus erros e, no entanto, conseguiu vencer e
ofuscar os mesmos olhares com o brilho do seu sucesso, como o mesmo diz “fiz
das cinzas uma fénix”.
Para mim,
Bárbara, em particular, esta entrevista tocou em aspetos que muito me
ensinaram. Todos os que me conhecem sabem do meu sonho de criança em tornar-me
médica, mas este meu sonho atualmente está dependente de fatores que se
encontram, a maior parte deles, fora do meu controlo (oxalá estivessem ligados
ao meu empenho e esforço!). O exemplo de vida deste senhor faz com que possa
continuar a ambicionar e a ter esperanças que este sonho um dia seja a minha
realidade, não importa que o venha a realizar aos vinte ou aos quarenta anos!
Para mim,
Beatriz, apesar de ainda não saber bem em que me quero tornar
profissionalmente, o exemplo de vida de José Carlos Pereira fez-me acreditar
que, quando tomar essa decisão, não será tarde demais, e que não há momentos
certos para sonhar, mas que devemos aproveitar todos os momentos para realizar
os nossos sonhos!
Por fim, podemos, então, tomar como exemplo a
atitude de José Carlos Pereira para todas as áreas da nossa vida, colocando-nos
à prova e procurando desafiar-nos e superar-nos, a fim de mostrarmos a nós
mesmos que não há limites superiores aos nossos sonhos!
Bárbara Miranda n.º 2 e Beatriz Carvalho n.º 6, 11.º
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