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terça-feira, 31 de agosto de 2021

Os livros mágicos

Um dia acordei de um sonho

Um sonho de encantar

Em que tudo estava a brilhar

O brilho era de tantas cores

Tal qual o arco-íris!

Parecia um livro de encantar

Com toda a gente a dançar e a cantar

Eu gostava de lá ficar

Mas tinha em casa à minha espera

A minha cadelinha Pipoquinha!

Havia animais que falavam

Dinossauros que cantavam

E outros animais

Parecia que comemoravam

O mundo com alegria.

Quando acordei, lembrei-me

Que tudo aquilo eu já tinha lido

Os livros levam-nos a lugares mágicos

Vi o cronómetro a contar

Para as aulas ir estudar!

Martim Miguel Silva, 5.º A | Escola Básica de Vilarinho do Bairro

 

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Planeta Terra

 

O planeta Terra está a sofrer.

Todos sabemos.

Será que nem assim vamos aprender?

Sim, todos sabemos:

Não devemos poluir,

Para ver o Planeta sorrir.

Repensar, recusar, reduzir,

Reutilizar e reciclar.

Basta seguirmos estes passos,

Para o nosso planeta salvar!

Marta Maria Mahuta, 5.º ano | EBSA

domingo, 29 de agosto de 2021

Viagens

Gostavas de ir a muitos lugares?  

Finlândia, Caraíbas, Japão...

Mas, se tu imaginares...

Está na palma da tua mão.

Trabalha arduamente,

Esforça-te para conseguires.

Sempre com uma cara sorridente,

Para longe ires.

Há muitos destinos!

Praias, montanhas, cidades...

Até podes levar os felinos,

Crianças de todas as idades!

Não te esqueças de nada!

Faz as malas! Segue o teu destino.

Alargas os teus horizontes

O futuro será divino!

Revives todo o percurso

Se olhares para trás.

O caminho foi tão longo

Um mundo novo alcançarás!

Francisca Zykova Lopes, 6.º B | Escola Básica e Secundária de Anadia

 

sábado, 28 de agosto de 2021

Se eu fosse…

Se eu fosse uma borboleta

Voaria de flor em flor,

Correria o planeta

A mostrar o meu esplendor.

Bailava, dançava

Ao ritmo do tambor

Enquanto eu cantava

Espalhava o meu amor.

Ovo, lagarta e casulo

Era a metamorfose a acontecer

Seria uma borboleta cintilante

Como o Sol, a renascer.

Com asas maravilhosas, delicadas

O voo está prestes a começar

O céu não seria o limite

Mas possível de alcançar!

Maria Machado, 4.º A | CEA

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Se eu fosse uma gota de água

Se eu fosse uma gota de água

Eu cairia do céu

Para cima dum ninho de águia

E depois num chapéu.

Se eu fosse uma gotinha de água

Cairia duma nuvem fofinha

Para o fundo do mar

Ou na taça duma gatinha.

Se eu fosse uma gota de água

Teria aventuras divertidas

Passaria por vários estados físicos

E muitas emoções vividas!

Se eu fosse uma gota de água

Seria de um rio limpo

Iria para o planeta Marte

Até chegar ao Monte Olimpo.

A água da qual seria feita

Refletiria várias cores

Cairia eu no mar

Perto do Arquipélago dos Açores.

Viajaria por vários rios

Como o deslumbrante Douro

Nas suas águas profundas

Encontraria tesouros.

Ah… Como eu gostaria de ser uma gota de água…

Anastácia Tvyeritinova, 4.º A | CEArcos

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Os animais do Zoo

Num lindo dia fui ao Zoo,

E aprendi uma grande lição,

Que o rei dos animais,

É o famoso rei Leão!

A correr com muito estilo,

As zebras meneiam as ancas.

Só se veem as suas listas,

Que são pretas e brancas!

O macaco pula pula,

A preguiça quer dormir,

A águia está sempre atenta,

E a hiena não para de rir!

O tigre é tão bonito,

E está a roer um osso.

Mas que girafa tão grande,

Tem dois metros de pescoço!

Tantos dentes ele tem!

Sabem de quem falo, de certeza,

É do crocodilo! - Muito bem!

Que não tem muita beleza!

O flamingo e o papagaio,

Têm uma beleza tão rara,

Mas também não me posso esquecer,

Do pavão e da arara!

O zoo é lindo de se ver,

E muitos animais ele tem,

Fica a promessa de lá voltar,

Com o meu pai e a minha mãe!

Gabriel Ascensão Marques, 4.º ano, EB1 de Vila Nova de Monsarros

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Uma rosa na minha vida

No jardim da minha casa

Nasceu uma roseira.

Cresceu, deu folhas e ramos

E neles muitos botões.

Botões dos quais saíram

Flores alegres e viçosas.

Eu também nasci

Pequena como a rosa,

Viçosa como a roseira.

Hoje, passados nove anos,

Olho com amor para a roseira

Tão velha e cansada de

Tantas flores ter dado

E de ter passado sobre ela

Tantos invernos e tantos verões

Olho para mim …

Agora que tenho nove anos

Vejo-me ao contrário da roseira,

Na flor da idade…

Que brota em cada dia

Que cresce a cada instante …

A lançar ramos para o futuro.

Estudo e aprendo coisas novas

Que me trazem uma visão diferente e espantosa

Da vida que quero que seja minha.

Aprendi a ler, a escrever, a somar e a contar

O saber onde estão os mares e os continentes

O sol, a lua e outros planetas.

Estudo para que o meu futuro

Seja de alegria, de felicidade e saber.

Não sei o que vou ser.

Professora, médica, engenheira…

Gostava de ser médica, mas até lá chegar terei de crescer

De lançar novos ramos, que brotem novas flores.

Que não murchem as pétalas, que não caiam como as da roseira

Do meu jardim …

Quero crescer, viver para meu proveito

Para alegria dos meus pais e avós

Quero ser útil à sociedade e à humanidade.

Carolina Moreira Maia Novo, 3.º ano | Centro Escolar de Sangalhos

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Gala Digital AEA 2020/2021

Este espetáculo é o resultado do trabalho conjunto dos professores de Educação Musical e alunos do Agrupamento de Escolas de Anadia, que com vontade e perseverança decidiram repetir a experiência de realizar mais uma Gala, em formato digital. 

“O Homem sonha e a Obra nasce.”

Fernando Pessoa 

Esperamos que gostem.

Desejamos a todos a continuação de ótimas férias!

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Arco-íris

 

No fim do arco-íris

Um tesouro vais encontrar

E no fundo do baú

Um diamante vai estar.

Podes ver sete cores diferentes

A crescer num arco sem fim

Que está sempre a brilhar

Em volta do jardim.

Quando olhares bem para ele

Um unicórnio vai estar

A anunciar ao mundo

Que a pandemia vai acabar.

Beatriz Varandas de Mariz Fernandes, 4.º D | CETamengos

terça-feira, 17 de agosto de 2021

Amigos

Amigos para a vida

Vida de rico

Rico ou pobre não importa

Importa que se tenha amigos

Amigos do coração

Coração Valente

Valente é quem apoia os amigos

Amigos que nos fazem companhia

Companhia é importante

Importante para viver

Viver os problemas

Problemas que se resolvem

Resolvem-se com os amigos

Amigos para sempre

Sempre connosco

Connosco acompanhados

Acompanhados como nunca

Nunca nos separaremos

Separaremos no dia da morte.

Jonathan Ferrera Gomes Batista, 4.º B | EB Vilarinho do Bairro

 

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

A Vida

O mundo é azul.

Azul é a felicidade.

Felicidade é a alegria.

Alegria é amor.

Amor é o que se sente pelas pessoas.

As pessoas são boas como o sol.

O sol é brilhante.

Brilhante é o dia.

Dia é o que passa rápido.

Rápida é a chita.

A chita é veloz.

Veloz é o menino.

O menino é bonito.

Bonito é o jarro.

O jarro é branco.

Branca é a neve.

Neve é a beleza natural.

Natural é a água.

A água é invisível.

Invisível é o gelo.

O gelo é frio.

Frio é a geada que atinge a relva de manhã.

De manhã é quando vamos para a escola.

A escola é onde aprendemos.

Aprendemos a escrever e a ler.

Ler é divertido e fantástico.

Fantástico como o mar.

O mar é grande.

Grande é a hera.

A hera é verde.

Verde são as folhas.

As folhas são perfeitas.

Perfeito é o mundo de uma criança.

Ser criança é ter sonhos sem fim.

Fim é o que nunca queremos que tenha o dia.

Dia é pular, saltar e ser feliz.

Feliz é o que sou.

Sou e quero que os outros sejam.

Sejam todos capazes de estender a mão.

E viver com o coração.

João Afonso Sucena e Costa, 4.º Ano | Centro Escolar de Tamengos

 

domingo, 15 de agosto de 2021

XII edição do concurso literário “Ler & Aprender”

O concurso Escolar Ler & Aprender 2021, promovido pela Biblioteca Municipal de Anadia teve, como habitualmente, a participação dos alunos do nosso Agrupamento, desde o 1.º ciclo ao ensino secundário. Em catorze prémios possíveis, nos diversos ciclos de ensino e nas três categorias a concurso, o AEA obteve dez primeiros lugares, num total de 11 alunos premiados. Contudo, o nosso jornal irá dar visibilidade a todos os textos escritos pelos nossos alunos e que foram a concurso, fazendo referência, como não poderia deixar de ser, aos vencedores.

A ordem de apresentação é por ciclo de ensino e por género, primeiro os textos do género lírico, seguidos do género narrativo e, por fim, os correspondentes à categoria Gustavo Campar. Iniciamos com o 1.º Ciclo e terminamos com o ensino secundário, não esquecendo o ensino de adultos. No fim de cada ciclo será publicado o vencedor.

O Ciclista expressa a todos os concorrentes os parabéns pelos textos escritos, muito particularmente aos vencedores, que a seguir discriminados.

Premiados no género Lírico:

Ø  “A Primavera”, de Francisco Rua, 2.º ciclo - Escola Básica de Vilarinho do Bairro.

Ø  “Morrer para viver!”, de Lídia Ruivo, Centro Qualifica - Escola Básica e Secundária de Anadia.

Premiados no género narrativo:

Ø  “A Discriminação”. de Raquel dos Santos, 1.º ciclo - EB1 de Vila Nova de Monsarros.

Ø  “Diário de Alice”, de Catarina Navega, 2.º ciclo - Escola Básica de Vilarinho do Bairro.

Ø  “Fragmentos de dor e amor”, de Nádia Bernardo, 2.º ciclo - Escola Básica e Secundária de Anadia

Ø  “Maria e os seus sonhos de criança”, de Ana Paula Costa, da educação de adultos - da Escola Básica e Secundária de Anadia.

Premiados no Contos Gustavo Campar:

Ø  “A menina que sonhava ser astronauta”, de Petra Martins, 1.º ciclo - EB1 de Moita.

Ø  “A magia dos livros”, de Jacinta Sebastião, 2.º ciclo - Escola Básica de Vilarinho do Bairro.

Ø   “A velha árvore sábia”, de Maria Lúcia Power, 3.º ciclo - Escola Básica e Secundária de Anadia

Ø  “O poder do mundo dos livros”, de Ana Bárbara Miranda e Bárbara Cerca, do ensino secundário - Escola Básica e Secundária de Anadia.

Graça Matos, O Ciclista

 

sábado, 14 de agosto de 2021

De rosas vivas a espinhos intensos

Nascem rosas e rosas vivas

A Natureza é cor presente

O olhar delicadamente apaixonante

Conquista os seus olhos intensamente

Mas subitamente este olhar parte

Com o adeus do seu amado

Assim a conquista da dor

Predomina no seu ser, agora, magoado

Nascem espinhos profundos

Das rosas já murchas

No olhar misterioso

A mágoa intensa predomina,

O negro vitorioso

Predominam os lençóis de água

Transbordam rios e rios

Afogado este olhar se torna

Ficando os olhos profundamente perdidos

Camila Branco Oliveira, n.º 3, 8.º B | Escola Básica Vilarinho do Bairro

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

“Aquela cativa”

de Luís Vaz de Camões (texto de apreciação crítica)

       O poema Aquela cativa” é uma trova do conceituado poeta Luís Vaz de Camões. Esta trova pertence à medida velha estando, por isso, inserida numa vertente tradicional.

       Trata-se de um poema que tem como tema central a representação da mulher amada, Bárbara. Ao longo da composição poética, o sujeito poético descreve a sua amada fisicamente. Esta tem um rosto singular, único (“Rosto singular”), olhos escuros (“Olhos…pretos”), cabelos pretos (“Pretos os cabelos”) e pele escura (“Pretidão de Amor; /Que a neve lhe jura/Que trocara a cor”).

       Eu apreciei bastante este poema sobretudo por três razões. Por um lado, Camões foge ao padrão de beleza física petrarquista, onde as mulheres tinham que ter cabelos loiros, pele clara e olhos claros, mostrando, assim, um carácter inovador. Por outro lado, é de louvar a autenticidade e a vivacidade, ao longo do poema, através do uso dos recursos expressivos e dos trocadilhos. O trocadilho (“Aquela cativa/Que me tem cativo”) é muito interessante, pois o sujeito poético faz um jogo de palavras entre a classe social de Bárbara, pois esta era uma escrava e o sentimento que este tem por ela, pois deixou-o completamente apaixonado, ou seja, “preso” no amor que este apresenta pela “cativa”. Por último, um outro aspeto de que gostei também foi o facto de o sujeito lírico hiperbolizar a beleza da amada, mesmo esta tendo uma beleza fora do comum.

       Em suma, este poema permite-nos conhecer melhor a qualidade e a originalidade de escrita deste célebre e exímio poeta português.

Ana Luísa Magalhães, n.º 1, 10.º E

 

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

As tecnologias nos dias de hoje

É mais do que justificável afirmar que a nossa geração é completamente dominada pelas novas tecnologias.

Na minha opinião, o uso de tecnologias é extremamente exagerado uma vez que muitas das pessoas que as possuem vivem completamente consumidas por estes aparelhos. Existem, no entanto, diversas vantagens que poderiam vir a contrariar a minha posição. Por exemplo, as novas tecnologias facilitam muito o nosso dia a dia, nomeadamente na procura e acessibilidade que temos relativamente à informação, muita da qual contribui para o nosso conhecimento do mundo e de situações da atualidade, de modo a manter-nos informados em relação ao que se passa à nossa volta. Por outro lado, são também excelentes meios de comunicação entre pessoas, amigos e familiares, que estão longe ou, por exemplo, no estado de pandemia que vivemos, as novas tecnologias tornaram-se a única forma de contacto com os mais próximos.

Contudo, apesar do que já mencionei, reconheço que existem desvantagens, entre as quais estão os riscos para a saúde, como a nível da coluna ou da visão. E se as novas tecnologias são um meio de aproximação de pessoas, elas são também um meio de afastamento. Tudo isto se verifica ao olharmos em torno de nós e repararmos que cada pessoa está no seu próprio mundo, o que começa a enfraquecer o contacto humano.

Em suma, acredito que as novas tecnologias podem representar um grande acréscimo na nossa vida quando usadas com moderação e responsabilidade. Caso contrário, limitam a nossa vida a um mundo criado na nossa mente, afastando-nos, assim, das pessoas. E até que ponto estaremos dispostos a condicionar o contacto humano?

Inês Silva, n.º 8, 11.º D