Lembro-me bem quando
comecei a minha carreira de professor (“stor” era como eles diziam). Comecei a
dar aulas todo animado, mas…
Não era aquele conto de
fadas com que eu sonhava, pelo contrário! Muito depressa comecei a entristecer
e a ser mais rigoroso. O ponto foi quando os ouvi a gozarem com o meu nome no
intervalo (Ercílio Póvoa, admito que não é um grande nome!). Os dias e os meses
foram passando até que chegou o dia (o dia anterior da passagem do 4º para o 5º
ano). Nesse dia fui comer a casa do meu irmão Horácio Mariz. Ele disse que não
ia ser assim tão mau, mas eu não acreditei nele.
Mas no dia eles
surpreenderam-me, preparam-me uma canção e uma carta com a fotografia de todos.
Afinal isto não é assim tão mau!
Alexandre Marques, 8.º
E
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