É a memória
mais triste que eu tenho daquelas "pestes". Ainda hoje lembro aquela
sensação que eu tinha de os estar a prender dentro daquelas quatro paredes que
parecia uma prisão, da qual todos queriam fugir.
No início
de todas as aulas começava aquele pesadelo para as criaturas e às vezes até
para mim, o que se tornava uma rotina muito monótona. Adormecia todos os dias a
tentar não me lembrar da cara daqueles pobres alunos! Eu acho que eles
pensavam: "Ainda bem que algum dia a escola terá que acabar!", o que
nenhum professor quer que eles pensem. Mas, sorrindo e brincando dei-lhes o
conforto que necessitavam.
Aquelas
condições e o meio de liberdade total e ausência de barreiras em que viviam
tornava-os infelizes dentro das paredes da escola.
A minha
vida continua, agora como reformada, mas não esqueço de relembrar às minhas
amigas mais novas, que os meninos precisam do carinho do professor.
Aluno do 8.º F
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