Vem Traços Troelhos com um Audi luxuoso e dirige-se à Barca do Inferno.
Diabo- Entrai, entrai, Troelhinhos,
Nesta barca tão quentinha,
Que há muito o esperava!
TT- Troelhinhos?!
Com quem
pensa que está a falar?
Diabo- Ora, com quem está
A levar o país para o buraco!
TT- Para o buraco levou-o o Trocaste!
E pera onde
é a viagem?
Diabo- E que fez o senhor?
Deu um empurrãozinho
Para o fim do buraco…
Ora vá para o quentinho,
Onde não apanhará frio.
TT- Pera o quentinho?!
Não me
parece que vá
Nessa
barca tão ardente
Sou um
senhor de boa vida…
Diabo- Ardente e ainda não se sentou!!
Não
seja por isso,
Nós levaremos o seu Audi e toda a sua luxúria.
TT- Vou procurar melhores condições.
Indignado com o que acabara de ouvir,
dirige-se com toda a pressa à Barca do Paraíso.
TT- Houlá! Hou!
Anjo- O que o traz por cá?
TT- Um lugar na sua bela barca.
Pera onde
irá?
Anjo- Para a salvação e o bem.
TT- É para onde eu vou!
Anjo- O que disse?!
Acha que
há lugar
Para o
seu carro e para o dinheiro
Que se
fartou de roubar ao país?
TT- Anda uma pessoa farta de trabalhar
Para esta
gente!
E ainda
sou eu o culpado?!
Não há
respeito por ninguém!
Anjo- Já traçaste o teu destino
Para o
lado dos danados.
Faz uma
boa viagem!
TT- Não sabia que ajudar as pessoas era pecar.
Anjo- Tem razão, ajudar não é pecar,
Pecado é
roubá-las!
Vendo que não tem outra alternativa, vê-se
obrigado a voltar para junto da Barca do Inferno.
Diabo- Já voltaste?!
Então, não me digas que preferes
Mais o quentinho do que a salvação?!
TT- Não foi uma preferência
E sim uma
consequência.
Diabo- Entrai que temos um longo caminho!
E assim se viu obrigado a embarcar na Barca
do Inferno.
Ana Rita Lucas, nº 3, 9º C
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