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sábado, 9 de fevereiro de 2013

Desgraça atrás de desgraça


Certa noite, eram duas da manhã, quando eu decidi desligar todas as luzes da sala e de seguida, fui para a cama. Como estava muito cansado, nem liguei a televisão do quarto e caí na cama como uma pedra.
Na minha memória, estava eu e a minha família a sairmos de casa, quando de repente vimos cinco pequenos tornados em direção a Coimbra. O chão começou a estalar devagar e eu e a minha família pegámos nas coisas mais importantes e valiosas e fugimos de carro. Olhando à nossa volta, reparámos que as casas estavam todas a desabar e o chão a abrir cada vez mais.
Fomos em direção à cidade mais próxima, onde tudo parecia estar calmo, mas foi por pouco tempo, pois momentos depois vimos um enorme tornado na rua logo a seguir ao café, onde nos encontrávamos e pedimos ao dono do café para ligar a televisão. Ele ligou-a e estava a ser transmitido nas notícias o caos que estava a acontecer, no nosso país.
Eu, a minha irmã e os meus pais decidimos ir, então, para o aeroporto de Lisboa e ver se conseguíamos ir no voo seguinte para os Estados Unidos da América. Felizmente, conseguimos!
Chegados à América, fomos ter com o resto da minha família e fomos informados de que algo de trágico iria também acontecer.
Nós ficámos muito preocupados a pensar como iríamos sair dali, até que apareceu um milionário árabe com um avião a precisar de um piloto. O meu avô como era piloto ofereceu-se e embarcámos todos no avião. Seguidamente ao nosso embarque, constatámos que o chão começou a abrir e as casas começaram todas a cair num enorme buraco. Momentos depois, vimos um gigantesco tsunami que “limpava” tudo por onde passava.
Enquanto lá fora a tragédia sucedia, o meu pai estava a falar com o árabe e ele disse-lhe que tinha na sua posse uns mapas com esconderijos que nos podiam proteger de todas as catástrofes naturais, e nós decidimos, então, ir para um esconderijo que estava quase no cume do Evereste.
No entanto, íamos precisamente no avião, quando vimos o vulcão Yellowstone em grande erupção. A cidade ao lado ficou cheia de lava e eu consegui ver tudo a ser destruído pela lava. Era horrível o que estava a acontecer mesmo ali à minha frente e sem eu poder fazer nada.
Momentos depois, chegámos ao Evereste. O avião, infelizmente, acabou por cair e o meu avô assim como a esposa do dono do avião acabaram por morrer. Nós chorámos a morte de ambos. A certo momento, quando nos dirigíamos a pé para o sítio secreto com mais algumas pessoas, que também lá estavam, vimos uma enorme onda com muitos metros. Acho que até tinha quilómetros! Fomos a correr para o local pretendido e no mesmo instante, em que eu e a minha irmã nos atirámos para o seu interior, a porta do sítio secreto fechou. Eu e ela salvámo-nos, mas o resto das pessoas e a minha família morreram todos.
Ficámos assim sem saber o que fazer, estávamos muito nervosos e preocupados com o que ainda poderia vir a acontecer. Entretanto, passada uma semana, a porta abriu-se misteriosamente e verificámos que havia água por todo lado.
De repente, acordei! Afinal tinha sido apenas um sonho. Aliás um autêntico pesadelo!
Nuno, 9º C

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