Um dia, encontrei o
Principezinho e ele pediu-me para desenhar uma ovelha.
Eu, admirado com o seu
estranho pedido, e sem jeito para desenhar, aceitei o desafio.
No fim de o fazer,
disse:
- Para que queres uma
ovelha?
- Estão ervas a
bloquear a estrada para o meu castelo e, como eu não tenho alfaias para as
cortar, vou dar vida à ovelha para o fazer.
- E como vais fazê-lo?-
interroguei.
- Lembro-me de um mago que
vive num cogumelo gigante. Ele utilizava um livro para concretizar desejos.
- Então, estás a dizer
que temos que encontrar esse mago?
- Sim, e peço a tua
companhia e ajuda para o fazer. Podes vir?
- Por acaso, posso. Sou
muito novo e não tenho responsabilidades. E já agora, eu sei que te chamas
Principezinho, mas tens outro nome? Eu, por exemplo, sou o Diogo.
- Como não tenho
família, e os meus amigos sempre me trataram assim, este é o meu nome
verdadeiro.
E lá fomos nós. A caminho
do cogumelo gigante encontrámos um camaleão falante. O camaleão estava deitado
numa clareira no meio do bosque. Seguidamente, pressentindo a presença de
estranhos, escondeu-se atrás de uma árvore, esperando que não o encontrassem.
Concentrou-se ao máximo na cor da árvore, tentando ficar o mais incógnito possível.
No entanto, por mais esforço que fizesse nada mudava. Nisto, o Principezinho
aproximou-se e perguntou-lhe:
- Bom dia! Sabes o
caminho para o cogumelo gigante?
- Consegues ver-me?
Como sabes que falo? - questionou ele, intrigado.
- Porque sei que neste
bosque tudo tem o dom da fala, tudo é mágico.
- Eu não sei ir até ao
cogumelo, mas sei quem possa indicar-vos o caminho.
-Quem?
- Sigam este caminho
que vos leva até à Anadilândia e perguntem onde fica o parque dos 17 pequenos
magos. Eles dir-vos-ão o que pretendem.
8.º Ano Turma C
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