Certo dia, encontrei o
Principezinho e ele pediu-me para desenhar uma ovelha.
Como os meus dotes para
o desenho não eram famosos, fui pedir ajuda à minha turma que logo se
disponibilizou para o fazer. Perante esta situação, pedi à Helena, uma minha colega,
para irmos com a Beatriz ao centro da cidade comprar uma tela.
De volta ao parque da
cidade, o melhor pintor da turma, de nome Salviano, começou a tentar desenhar a
ovelha, munido agora de vários materiais como lápis, borracha, pincéis, tintas
e, principalmente, da tão aguardada tela. Pegou primeiramente no lápis de
carvão e a sua ovelha foi desenhada.
Todos aplaudiram. A
ovelha parecia sorrir para eles de forma simpática. Foi, então, que algo de
estranho aconteceu.
O Salviano pegou no
pincel para dar cor à ovelha. Mas, por mais pinceladas que desse, a tinta
teimava em não mostrar a sua cor.
O Daniel gritava, o
David bufava, as Franciscas olhavam muito espantadas para a tela, o Bruno
empoleirava-se em cima da mesa para ver melhor o que estava a acontecer, até
que o Emanuel perguntou:
- Para que é que o
senhor quer uma ovelha?
- Sempre gostei de
ovelhas. Estou longe de casa e sempre tive ovelhas em pequeno. Tenho saudades. Por
outro lado, uma ovelha pode sempre fazer-me companhia nas minhas longas
viagens! – informou o Principezinho.
A Margarida, de
imediato, retorquiu:
- Mas é só um desenho!
Seguidamente, o
Agostinho exclamou:
- Fogo, Margarida! És
mesmo uma estraga sonhos!
- E o sonho nem era
nosso! – comentou o Leandro.
- Pois, eu concordo com
o Leandro. O sonho é do Principezinho.
Finalmente, o pintor conseguiu pôr cor na ovelha que, de repente,
saltou da tela. Logo a batizaram de Pipoca.
O Principezinho ficou muito contente. Finalmente tinha conseguido realizar um
dos seus grandes sonhos.
De seguida, foi a vez
de o Nuno perguntar para que lhe serviria a ovelha no seu reino.
- Para produzir lã e
aquecer os pobres durante o inverno – respondeu o Principezinho.
- E onde fica esse
reino? – questionou o Rafael.
- O meu reino é em
qualquer lugar onde haja amor, amizade e alegria – respondeu o Principezinho
com um sorriso nos lábios.
FIM
8.º Ano Turma F
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