Joana
- Bom dia Pai Natal! Como vai?
Pai
Natal – Vou bem, obrigado. Um pouco cansado com tantas prendas, mas bem.
Joana
– Estou um bocado curiosa, será que me podia falar um pouco da sua vida?
Pai
Natal – Claro que sim, e até estou contente por estares interessada. O que é
que queres saber?
Joana
– Preparei algumas perguntas porque sabia que não ia recusar. Há quanto tempo
trabalha?
Pai
Natal – Desde sempre, desde que há crianças.
Joana
– Não percebo! Como assim?
Pai
Natal – Tudo o que faço na minha oficina é para elas. No fundo, é para elas
para quem trabalhamos.
Joana
– Trabalhamos? Quem?
Pai
Natal – Eu e os meus duendes trabalhamos na minha oficina, eles fazem e eu
aprovo. A minha namorada, a Mãe Natal, juntamente com os restantes duendes
embrulham os presentes e põem-nos no saco.
Joana
– Os seus familiares também tinham esta profissão?
Pai
Natal – Não, até porque no início achavam que era má escolha e achavam que
devia ser advogado ou médico.
Joana
– Foi por isso que escolheu esta carreira, para mostrar aos seus pais que
estavam enganados?
Pai
Natal – Não, naquela altura até eu diria o mesmo que eles, pois isto era uma
coisa nova que ninguém conhecia. Faço isto porque gosto.
Joana
– Decerto não vai entregar a pé todos os presentes. Como os transporta?
Pai
Natal – Com tanta tecnologia, comprei um jato privado, mas as pessoas continuam
a preferir o velho trenó puxado a oito renas. Hei de usar o outro nas férias…
Joana
– Quem me dera que o Natal durasse para sempre, mas isso não acontece. O que
faz nos “tempos livres”?
Pai
Natal – Infelizmente não os tenho. Dia 7 de janeiro já estou outra vez às
compras, à procura de materiais para fazer os brinquedos deste ano. Com isto
tudo, não tenho tempo para mim.
Joana
– Se não me engano, tem 3 dias para entregar os presentes: 6 de dezembro, dia
de S. Nicolau; 24 de dezembro, a véspera de Natal; e dia 6 de janeiro, dia de
Reis. Como consegue?
Pai
Natal – Joana, acreditas em magia?
Joana
– Sim, acredito.
Pai
Natal – Ora, aí tens a resposta…
Joana Rita, n.º 10, 7.º A
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