Desfiz o nó cego do silêncio
Que a minha voz atormentava.
De tão velha e cansada que
estava
Não a reconheci.
Como pode ser ela o silêncio
puro
Que um dia cantou?
Qual será o desafio,
Difícil e escuro,
Que a vida lhe trará?
Como é que eu já vivi
Com voz e, agora que a não
tenho,
Por estes caminhos venho
Em busca da felicidade?
O tempo tira e o tempo dá!
E eu, que um dia gritei,
Amanhã encontrarei
A voz amarga da saudade.
Carlos César Vinhal Silva, nº 5,
12º A
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