Vejo-te sendo cego
Oiço-te sendo surdo
Quanto mais me entrego
Menos o caminho é turbo
És uma escolha pessoal
Nunca tiveste faceta de ditador
Quem te leva a mal
Nunca reparou no teu amor
Iluminas as mãos da escuridão
Derretes o gelo de um coração
És os olhos da natureza
És a vida e a sua certeza
Somos piratas à procura do teu tesouro
De fatos e gravatas expomos o teu ouro
És a chave da porta do labirinto
Realças o valor daquilo que sinto
Tornas o momento num desafio
És o contrário de um tranquilizante sombrio
Deste asas à águia que sou hoje
Quem não as sabe usar foge
Lembras-nos do passado, falas no nosso presente
Esclareces o futuro de forma a ser diferente
És a resolução da equação antes de a começar
Não olho para trás porque à frente estas a
guiar.
Pedro Rocha, 12º C
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