Premiado com o 1º lugar, género lírico, na categoria do ensino
secundário.
Parabéns Carlos!
A chuva
molha a tarde
E a
espera…
A chuva
são lágrimas da memória
Que,
recordando, chora
Aquela
minha, tua, nossa hora
Em que
fomos mimosa tarde
E
Primavera.
A
tarde, hoje, ficou sozinha!
Veio a
chuva, mas tu… tu não vieste.
A chuva
cai lenta, miudinha,
E molha a
tarde
E a
espera…
E molha o
amor que, nesta hora,
Sozinho
chora
No frio
da tarde agreste.
Virás
amanhã, sim, amanhã,
Porque é
sempre amanhã
Que as
coisas lindas são
Em
sangue, carne e coração…
Amor que
é amor,
Amor que
é eternidade e chão
Senta-se
e espera!
Porque
sabe e sente
Que,
depois da chuva e da tarde,
Que,
depois de quanto o tempo mente,
Há sempre
sol, caminho e manhã…
E tudo
será tudo! Fé acesa que arde
Na chuva
fria desta tarde
Na
lareira quente desta espera.
Carlos
Vinhal Silva, nº 5, 12º A
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