Humano:
Olá, covid-19
Ou coronavírus, se quiseres.
Venho, por este meio, informar
Que vais mesmo ter de parar!
Eu sei que não é por mal
Mas tanto mal estás a fazer!
Olha para tanto hospital
Que não te consegue deter.
És muito forte e persistente
Mas não contamines toda a gente
Já morreu mais de um milhão
E isso não tem perdão
Para, por favor!
Que nós ficamos com medo…
Se me tirares este pavor,
Eu conto-te um segredo.
Coronavírus:
Olá pessoa
Ou humano, se quiseres
Olha que isto vai demorar
Porque os cientistas, esses,
não se estão a despachar.
No início, lá na China
A coisa era pouca
Mas aquela contagiada enfermeira
Não meteu a sua touca…
A única forma de parar é:
As mãos sempre lavar,
Em casa sempre ficar,
E esta vai para os cientistas:
A vacina, terão de encontrar.
Mas repara que nem tudo é mau:
Muito menos poluição;
Mais tempo pr’a família aproveitar;
As pequenas coisas vamos valorizar;
E já não se vê nenhum ladrão!
Humano:
Pois lá nisso tens razão
Mas, tens de parar, efetivamente
Pois pões toda a gente,
Em grande aflição!
Coronavírus:
Ok! Eu vou tentar,
Para o mundo não acabar.
Mas têm mesmo de me ajudar
Para isto resultar
Humano:
Então, temos acordo?
Sim ou não?
Eu espero bem que sim!
Porque isto é uma aflição.
Francisco Cruz, 6.º B, Escola Básica de Vilarinho do Bairro
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