Era uma vez uns piratas que estavam a viajar pelos sete mares.
A tripulação era do melhor, tinham grandes homens, tinham um génio de mapas chamado Sabichão e tinha o desastrado, o trapalhão. E não podemos esquecer do capitão Barba de Peixe.
Certo dia foi dar ao barco uma garrafa que dizia ter dentro o tesouro das quatro ilhas.
Eles abriram logo e havia uma pista que dizia:
- Para a chave encontrar na ilha dos ossos vais farejar.
- Sabichão - disse o capitão - sabes o que diz isto?
- Sim, sei se diz para farejar é porque está numa pedra ou no chão, em algum sítio.
Foram à ilha dos ossos, havia mesmo muitas pedras! Mas, passado algum tempo um dos seus homens disse:
- Está aqui alguma coisa.
Eles leram e dizia:
- No mapa vão olhar e o tesouro encontrar.
O capitão ficou baralhado e o Sabichão também. Olharam para o mapa muitas horas e repararam que as quatro ilhas faziam um X.
O trapalhão estava sempre metido em sarilhos, mas queria ajudar.
- Icem as velas – dizia o Capitão – marcar rota para onde marca o X.
Depois de algum tempo chegaram ao destino. O que não sabiam é que estava a ser guardado, por um kraquen. Quando o viram ficaram com medo, então mostraram as suas espadas de pirata, mas não adiantava de nada porque o kraquen era muito mais forte.
Todos estavam presos exceto um, o Trapalhão. Mas o trapalhão não queria resolver aquilo à força, por isso mostrou a sua pena e fez cócegas ao kraquen, foram tantas que ele fugiu.
De repente apareceu uma ilha, foram para lá e abriram o cofre do tesouro. O cofre estava cheio de joias e ouro, mas a mensagem mais importante estava numa carta que dizia:
- Se chegaram aqui estão de parabéns, o vosso trabalho de equipa é que vos trouxe aqui. Não importa o vosso tamanho, importante é o que trazem no vosso coração.
Os nossos piratas aprenderam uma valiosa lição e viveram felizes para sempre, a caçar tesouros.
Samuel Neves, 4.º ano, Centro Escolar das Avelãs
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