Endereço de correio eletrónico

ociclista@aeanadia.pt

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Primavera - Concurso literário “Ler & Aprender”


Numa bela aldeia, a chuva invadia os terrenos e passava entre as telhas das casas já gastas pelo tempo. Nos graciosos terrenos de cultivo, a chuva alimentava as plantações que tão variadas eram.
A chuva confundia as emoções dos habitantes, desde a tristeza, o aborrecimento, o desgosto das crianças e dos adultos à alegria dos agricultores, que tinham vivido um período de seca. Das margaridas, dos crisântemos, dos lírios, das tulipas e dos malmequeres escorria água pelas folhas verdinhas e bem definidas. Por trás das montanhas, podia-se observar um arco-íris a atravessar o horizonte de toda a aldeia.
Na escola primária, a chuva, apesar de necessária não era bem vista pelas crianças. Foi nesse momento que a professora, depois de observar os rostos desanimados dos meninos e das meninas, que teriam de passar o intervalo dentro da sala de aula, pensou numa ideia luminosa:
- Todos à estante!
A magia acontecia quando os alunos se dirigiam à estante. Sonhavam, viajavam, cresciam…
Quando a chuva parou, as crianças saíram eufóricas para a rua, saltando e chapinhando nas poças castanhas de lama. O cheiro intenso da terra molhada espalhava-se pelo ar, trazendo à rua as andorinhas, cegonhas e outros tipos de aves.
Por fim, visto que o sol voltou a abrir, o resto do dia ficou maravilhoso para a prometida caminhada de primavera.
- Quem disse que a chuva não irradia vida?
Mariana Silva, Filipe Cruz, Pedro Castro, João Bastos e Carolina Henriques
6.º Ano, Turma A, Escola Básica e Secundária de Anadia

Sem comentários:

Enviar um comentário