Como todos nós sabemos, o mar sempre atraiu
o ser humano, apesar dos seus segredos e perigos.
Tendo em conta esta realidade, na disciplina de
Português, foi pedido aos alunos de 9.º ano que refletissem sobre o papel do
mar na vida do ser humano. E “O Ciclista” quer,
assim, presentear-vos com alguns dos textos criados pelos nossos discentes.
Sara Castela, Professora de Português/ O Ciclista
O perder de vista que
nos fala!
A origem da humanidade e a sua sobrevivência está
ligada ao mar. Os oceanos cobrem mais de setenta por cento da superfície do
nosso planeta, são fonte de recursos e de biodiversidade, mas, apesar desta sua
grandeza, muitas pessoas ainda não o puderam admirar.
Muitas histórias ainda estão escondidas nas suas
profundezas e, por entre corais e peixes exóticos, escondem-se segredos
inimagináveis ainda por descobrir. Por isso, a coragem de quem o percorre, a
fim de o explorar e encontrar o desconhecido, tem sido uma fonte de inspiração
para grandes poetas, exemplo disso são as
histórias admiráveis de coragem narradas n’ “Os Lusíadas”, de Luís de Camões.
Para mim, o mar simboliza a força e o poder da Natureza. Com efeito,
se ele pudesse falar, contaria histórias sobre sonhos e viagens sobre tragédias
e aventuras, sobre piratas e marinheiros, sobre heróis e tragédias, sobre a
vida e a morte, sobre a guerra e a paz.
É impossível pensar em Portugal
e não pensar no mar, pois ele está presente na nossa história, na cultura, na música e na poesia: “Ó mar salgado, quanto do teu sal/São
lágrimas de Portugal!” (Fernando Pessoa). De facto, o nosso povo não seria
o mesmo sem a influência trazida pelos marinheiros das terras e dos mares
longínquos.
Em suma, o mar trouxe-nos o sabor das descobertas
e das especiarias, mas também o sabor da tristeza pelas vidas que por lá se
perderam a viajar.
Simão Cruz, n.º 24, 9.º F
Sem comentários:
Enviar um comentário