Durante a nossa vida,
longa como é, conhecemos muitas pessoas, algumas que nos marcam pela positiva e
outras, pela negativa.
Hoje irei contar uma
história que me aconteceu. Há um tempo, conheci uma rapariga que parecia ser
muito cordial, bem-parecida. Um dia, ganhei coragem e fui falar com ela,
perguntei-lhe o número de telemóvel e começámos a falar. A conversa
desenrolava-se normalmente, falávamos sobre a escola, as disciplinas, entre
outros assuntos. Entretanto, houve um dia que saímos para o cinema com alguns
amigos dela. Tudo parecia estar a correr bem até que os seus amigos começaram a
contar algumas coisas sobre ela que para mim não me passavam pela cabeça, tal
como ela ser falsa, de coração frio. Eu não acreditei, pois eles podiam só
querer-me separar dela, na medida em que a nossa amizade já estava muito
aprofundada.
Apesar de tudo, nós
continuámos a falar normalmente, mas eu já ficava mais atento com o que tinha
ouvido sobre ela. De facto, ela, aos poucos, ia ficando estranha, parecia que
tinha uma máscara por cima que mudava a sua personalidade. Mesmo com o que se
estava a passar, um dia decidimos ser os dois melhores amigos um do outro. Ela
também me disse que não tinha mais ninguém que pudesse considerar ser o seu
melhor amigo. Contudo, passado algum tempo, quando nos encontrámos novamente,
percebi toda a verdade. Na realidade, andava a enganar-me sobre tudo. De facto,
era falsa, pois eu não era o seu único melhor amigo. Isso era o que ela dizia a
toda a gente com quem ela convivia.
Com esta história
fiquei a perceber que não devo acreditar no que as pessoas aparentam ser, mas
sim conhecê-las melhor.
André
Tavares, n.º 4, 9.º F
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