Num sábado igual a
todos os outros, Filipa decidiu ir para o parque da sua aldeia, para onde
costumava ir todos os fins de semana. Na verdade, Filipa sempre gostou muito
daquele parque, pois foi nele que ainda criança vivera momentos marcantes tanto
com a família como com os seus amigos.
Nessa tarde, ela
encontrava-se sentada na sombra de um carvalho muito grande, a ouvir umas
músicas que o seu melhor amigo lhe tinha recomendado no dia anterior. Naquele
preciso momento, um rapaz aproximou-se dela. Mas, como sua primeira impressão,
ele parecia ser um rapaz mal-humorado e antipático. Ambos olharam discretamente
um para outro, sem dizer nada até que Filipa decidiu ir cumprimentá-lo. No
entanto, ele ignorou o “olá” da jovem.
Ela, então, decidiu ir-se embora, pois não
tinha gostado da atitude daquele rapaz. Decidiu, naquele momento, ir por um
caminho de terra batida e sombrio, onde existia uma ponte de madeira, a qual
não era aconselhada passar, visto que a qualquer momento poderia cair. Ela,
muito revoltada com o que se tinha passado, começou a subir a ponte.
Entretanto, no local onde a Filipa se encontrava, partiu-se de repente uma das
tábuas. Ela ficou, então, suspensa, sentindo-se segura apenas pelas tábuas que
se encontravam ao seu lado. Aflita como estava, começou a gritar por ajuda. O
rapaz, que ainda se encontrava no mesmo local, correu a ajudá-la, segurou-lhe
nas mãos e puxou-a para cima. Ela, já a salvo, agradeceu-lhe pelo seu ato
prestável e bondoso. Ele, por sua vez, sorriu e disse-lhe que, sempre que ela
precisasse, era só gritar que ele iria rapidamente ao seu encontro para a
auxiliar.
Filipa, comovida com o gesto simpático do
jovem, apercebeu-se assim que ela não o deveria ter julgado sem antes o
conhecer, pois ele parecia ser um rapaz com sentimentos obscuros, quando, na
verdade, era um rapaz bondoso, só não gostava era de interagir com
desconhecidos.
Daniela
Santos, n.º 9, 9.º F
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