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segunda-feira, 1 de abril de 2019

Dia das Mentiras


O Dia das Mentiras, Dia da Mentira, dia das petas, dia dos tolos (de abril), dia da gafe, ou dia dos bobos, celebra-se anualmente no primeiro dia de abril.
Alguns países europeus e ocidentais comemoram este dia pregando partidas e espalhando boatos.
Pensa-se que a celebração desta data teve início em França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril.
Após a adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou, em 1564, que o ano novo fosse celebrado a 1 de janeiro. Todavia, alguns franceses não gostaram desta alteração e mantiveram os festejos segundo o calendário antigo, ou seja, festejavam o início do ano a 1 de abril.
Estes foram ridicularizados por aqueles que passaram a seguir o novo calendário definido pelo rei Carlos IX. De forma a concretizarem essa ridicularização enviavam presentes invulgares e ridículos, bem como convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras conhecidas como plaisanteries, terão dado origem ao atual e famoso Dia das Mentiras.


«Sabia que a maioria dos portugueses não consegue identificar notícias falsas?
Eurobarómetro revela que portugueses estão pouco conscientes da exposição ao fenómeno. Comissão Europeia manifesta-se preocupada.
Os portugueses parecem estar menos conscientes da exposição a notícias falsas, menos preparados para identificá-las e menos dispostos a considerá-las um problema no seu país e para o funcionamento das democracias do que o conjunto dos cidadãos dos 28 Estados-membros da União Europeia (UE), revela uma sondagem feita aos portugueses e encomendada e coordenada pela Comissão Europeia.
Neste Eurobarómetro, realizado entre os dias 8 e 19 de novembro de 2018 a nível nacional, menos de metade dos portugueses (46%) afirma-se capaz de identificar notícias deturpadoras da realidade ou falsas, quando a média na UE é de 58%. Uma situação que a Comissão Europeia considera “preocupante” no ano em que se vão realizar no país três atos eleitorais – europeias, legislativas e regionais da Madeira.
Os grupos sociodemográficos que menos frequentemente se afirmam capazes de identificar informação falaciosa são os compostos por indivíduos com mais de 55 anos (34%), pelos que deixaram de estudar com 15 ou menos anos (35%), pelos que se definem como pertencendo à classe trabalhadora (35%) e, sobretudo, por domésticas (10%).
Questionados sobre se a existência de notícias e informação que deturpam a realidade ou até são falsas é um problema, 51% dos portugueses responde que “sim”, mas essa média na UE é de 71%.
A sondagem revela também que a principal fonte de informação dos portugueses sobre política é a televisão (87%), quando essa média na união é 81%. As percentagens de portugueses que recorrem à televisão são, aliás, as mais elevadas dos 28 Estados-membros. A imprensa escrita (61%) e a Internet (41%) são as outras duas principais fontes de informação.
Porém, só menos de metade dos portugueses (43%) considera que a comunicação social pública não está sujeita à pressão política. Já os média em geral são vistos como plurais (77%), metade dos portugueses não considera que existem pressões comerciais ou política e 66% dizem que são de confiança
Fonte:
Equipa d’ O Ciclista

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