O Dia das Mentiras, Dia
da Mentira, dia das petas, dia dos tolos (de abril), dia da gafe, ou dia dos
bobos, celebra-se anualmente no primeiro dia de abril.
Alguns países europeus
e ocidentais comemoram este dia pregando partidas e espalhando boatos.
Pensa-se que a
celebração desta data teve início em França. Desde o começo do século XVI, o
Ano Novo era festejado no dia 25 de março, data que marcava a chegada da
primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril.
Após a adoção do
calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou, em 1564, que o ano
novo fosse celebrado a 1 de janeiro. Todavia, alguns franceses não gostaram
desta alteração e mantiveram os festejos segundo o calendário antigo, ou seja,
festejavam o início do ano a 1 de abril.
Estes foram ridicularizados
por aqueles que passaram a seguir o novo calendário definido pelo rei Carlos IX.
De forma a concretizarem essa ridicularização enviavam presentes invulgares e
ridículos, bem como convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras
conhecidas como plaisanteries, terão
dado origem ao atual e famoso Dia das Mentiras.
«Sabia que a maioria dos portugueses não
consegue identificar notícias falsas?
Eurobarómetro
revela que portugueses estão pouco conscientes da exposição ao fenómeno.
Comissão Europeia manifesta-se preocupada.
Os
portugueses parecem estar menos conscientes da exposição a notícias falsas,
menos preparados para identificá-las e menos dispostos a considerá-las um
problema no seu país e para o funcionamento das democracias do que o conjunto
dos cidadãos dos 28 Estados-membros da União Europeia (UE), revela uma sondagem
feita aos portugueses e encomendada e coordenada pela Comissão Europeia.
Neste
Eurobarómetro, realizado entre os dias 8 e 19 de novembro de 2018 a nível
nacional, menos de metade dos portugueses (46%) afirma-se capaz de identificar
notícias deturpadoras da realidade ou falsas, quando a média na UE é de 58%.
Uma situação que a Comissão Europeia considera “preocupante” no ano em que se
vão realizar no país três atos eleitorais – europeias, legislativas e regionais
da Madeira.
Os
grupos sociodemográficos que menos frequentemente se afirmam capazes de
identificar informação falaciosa são os compostos por indivíduos com mais de 55
anos (34%), pelos que deixaram de estudar com 15 ou menos anos (35%), pelos que
se definem como pertencendo à classe trabalhadora (35%) e, sobretudo, por
domésticas (10%).
Questionados
sobre se a existência de notícias e informação que deturpam a realidade ou até
são falsas é um problema, 51% dos portugueses responde que “sim”, mas essa
média na UE é de 71%.
A
sondagem revela também que a principal fonte de informação dos portugueses
sobre política é a televisão (87%), quando essa média na união é 81%. As
percentagens de portugueses que recorrem à televisão são, aliás, as mais
elevadas dos 28 Estados-membros. A imprensa escrita (61%) e a Internet (41%)
são as outras duas principais fontes de informação.
Porém,
só menos de metade dos portugueses (43%) considera que a comunicação social
pública não está sujeita à pressão política. Já os média em geral são vistos
como plurais (77%), metade dos portugueses não considera que existem pressões
comerciais ou política e 66% dizem que são de confiança.»
Fonte:
Equipa
d’ O Ciclista
Sem comentários:
Enviar um comentário