Concluído o terceiro
ciclo, os alunos têm de escolher o curso para o prosseguimento de estudos no 10.º
ano. Há quem defenda que é muito cedo para tomar uma decisão tão importante
para o futuro dos jovens, mas também há quem considere que esse é o momento adequado.
Foi,
assim, solicitado aos alunos que refletissem sobre esta realidade e que, num
pequeno texto de opinião, referissem a perspetiva com que mais se identificam,
fundamentando o seu ponto de vista.
Eis
dois dos textos que a seguir vos vamos apresentar.
Sara
Castela, Prof.ª de Português / O Ciclista
Após terminarem o
terceiro ciclo, os jovens devem escolher a área a prosseguir no ensino
secundário e que, no fundo, acabará por determinar o seu futuro profissional.
Perante isto, surgem diversas opiniões e discussões no que diz respeito à idade
ideal para os alunos escolherem a área que realmente gostam e em que desejam
futuramente trabalhar.
Frequentemente, os
adolescentes de catorze ou quinze anos têm dificuldade em decidir entre o
ensino regular (ciências, artes, humanidades) ou o ensino profissional (desporto,
mecânica, informática, entre outros), levando-os a escolhas inconscientes e
precipitadas, muitas vezes também para não terem uma ou outra disciplina em que
sentem mais dificuldades.
Posto isto, e tendo em conta que apenas uma
minoria dos jovens sabe desde cedo a profissão que pretende vir a exercer, no
meu ponto de vista, os alunos não deveriam ter de tomar este tipo de decisões
tão cedo. O facto de poderem optar por uma área de que não gostam e na qual não
se sentem realizados pode, de facto, levá-los a ter de repetir o ano ou a mudar
de curso e, consequentemente, a perder vários anos de escolaridade ou até mesmo
a tornarem-se em profissionais frustrados e desmotivados, o que poderia ser
perfeitamente evitado.
Em suma, considero o
término do nono ano um momento muito precoce na vida dos alunos para terem de
tomar este tipo de decisões. Perante isto, estes devem ser devidamente
orientados de forma a conseguirem descobrir a sua verdadeira paixão.
Gustavo
Oliveira, n.º 6, 9.º E
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