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segunda-feira, 29 de abril de 2019

9.º Ano e agora?

Hoje foi-me proposto que fizesse uma pequena reflexão sobre a escolha que os alunos têm de fazer, quando finalizam o nono ano de escolaridade e ingressam no ensino secundário.
Na minha opinião, o nono ano ainda não é o momento adequado para se tomar uma decisão tão importante na vida de cada um dos adolescentes, porque parece-me que ainda não temos bem as certezas daquilo que queremos para o nosso futuro e, em alguns casos, depois de os jovens chegarem a ingressar no ensino superior, há aqueles que veem que afinal não era bem aquele curso que queriam e chegam mesmo a fazer outras escolhas, o que dificulta o seu percurso escolar, pois, muitas das vezes, têm de voltar atrás e o mesmo acontece com alunos que, no ensino secundário, optam no décimo ano de escolaridade por um curso e, mais tarde, constatam que não querem prosseguir estudos nessa área e voltam ao décimo ano para fazer outra opção.
Por tudo aquilo que acabei de apresentar, acho então, de facto, que neste momento é muito cedo para fazermos escolhas tão importantes. Sinceramente, considero que devíamos, em primeiro lugar, após a conclusão do terceiro ciclo, frequentar um ano em que nos fosse dada a possibilidade de conhecer “no terreno” um pouco de cada curso, quer do ensino regular quer do ensino profissional e só depois procedermos à escolha, porque, muitas das vezes, aquele curso que estamos menos à espera pode vir a ser o que mais gostamos. Mas claro que isto seria impossível, pois iria demorar muito tempo, porém, acredito que seria muito mais fácil para nós e que, no fim, não iríamos ter dúvidas que iríamos fazer a escolha certa.
Mediante o exposto, continuo a achar que ainda não temos a idade certa para tomar uma decisão tão importante como esta que ditará o nosso futuro.
Marisol Rodrigues, n.º 15, 9.º E


domingo, 28 de abril de 2019

9.º Ano e agora?


Concluído o terceiro ciclo, os alunos têm de escolher o curso para o prosseguimento de estudos no 10.º ano. Há quem defenda que é muito cedo para tomar uma decisão tão importante para o futuro dos jovens, mas também há quem considere que esse é o momento adequado.
Foi, assim, solicitado aos alunos que refletissem sobre esta realidade e que, num pequeno texto de opinião, referissem a perspetiva com que mais se identificam, fundamentando o seu ponto de vista.
Eis dois dos textos que a seguir vos vamos apresentar.
Sara Castela, Prof.ª de Português / O Ciclista
Após terminarem o terceiro ciclo, os jovens devem escolher a área a prosseguir no ensino secundário e que, no fundo, acabará por determinar o seu futuro profissional. Perante isto, surgem diversas opiniões e discussões no que diz respeito à idade ideal para os alunos escolherem a área que realmente gostam e em que desejam futuramente trabalhar.
Frequentemente, os adolescentes de catorze ou quinze anos têm dificuldade em decidir entre o ensino regular (ciências, artes, humanidades) ou o ensino profissional (desporto, mecânica, informática, entre outros), levando-os a escolhas inconscientes e precipitadas, muitas vezes também para não terem uma ou outra disciplina em que sentem mais dificuldades. 
 Posto isto, e tendo em conta que apenas uma minoria dos jovens sabe desde cedo a profissão que pretende vir a exercer, no meu ponto de vista, os alunos não deveriam ter de tomar este tipo de decisões tão cedo. O facto de poderem optar por uma área de que não gostam e na qual não se sentem realizados pode, de facto, levá-los a ter de repetir o ano ou a mudar de curso e, consequentemente, a perder vários anos de escolaridade ou até mesmo a tornarem-se em profissionais frustrados e desmotivados, o que poderia ser perfeitamente evitado.
Em suma, considero o término do nono ano um momento muito precoce na vida dos alunos para terem de tomar este tipo de decisões. Perante isto, estes devem ser devidamente orientados de forma a conseguirem descobrir a sua verdadeira paixão.
Gustavo Oliveira, n.º 6, 9.º E

sábado, 27 de abril de 2019

Liberdade

Liberdade, Liberdade
A todos deves pertencer,
Mas isso não é verdade
Pelo que podemos ver.
Países e pessoas,
Presos por outros seres,
Sofrem porque precisam de ti,
Aclamam para os veres.
“Ajuda” eles gritam,
Um “Estou aqui” eles esperam.
Só te desejam a ti, Liberdade,
Para viverem em igualdade.
Nada pode impedir
De serem livres e sorrir,
Pois neles levam para sempre
A Liberdade que está presente.

Inês Cruz, 10.º K (Profissional)