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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

O meu computador



Durante uma tarde de verão, quando cheguei da escola de Vilarinho do Bairro, fui ao meu quarto, olhei para a minha secretária e o meu computador fixo não estava lá. Procurei-o por todos os cantos, mas sem sucesso. Perguntei a todos os meus familiares se sabiam dele, mas ninguém sabia.
Durante essa noite não consegui parar de pensar no meu computador e quando finalmente estava a adormecer, ouvi uma pequena voz chamando o meu nome. Fiquei muito assustado e, quando acendi a luz do candeeiro, o computador que tinha desaparecido, saiu de baixo da minha cama com pressa e foi-se cobrir com os meus cobertores, pois estava cheio de frio.
Perguntei-lhe se ele falava e ele respondeu afirmativamente. De seguida, perguntei-lhe porque tinha fugido e ele respondeu que tinha fugido porque gostava de ver o mundo exterior e não só uma cama, duas mesas de cabeceira e uma parede branca. Ele pediu-me que o levasse a conhecer o exterior, pois quando o tentou fazer sozinho, não conseguiu alcançar o seu objetivo.
Então eu levei-o no carro dos meus pais e passeámos por todo lado. No final, fui colocá-lo no seu sítio, ao lado dos livros escolares.
Quando acordei, no outro dia, a primeira coisa que fui fazer foi ver se o meu computador estava no local adequado e estava. Fui para a escola contar a aventura aos meus colegas e estes disseram que tinha sido um sonho, mas eu próprio também já não sabia se tinha sido um sonho ou realidade e para esquecer o problema fui jogar à bola.
Vasco Gomes Ribeiro, n.º 15, 5.º A

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