Endereço de correio eletrónico

ociclista@aeanadia.pt

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Palestra - A Luz, a Química dos Pirilampos e outras curiosidades da Química



A sala multiusos da Escola Básica e Secundária de Anadia, foi palco de uma palestra para os alunos do 8.º ano, com o tema “A Luz, a Química dos Pirilampos e outras curiosidades da Química”.
 Dinamizada pelo grupo de professores de Física e Química, esta palestra teve como oradora a Professora Carla Morais da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. A palestrante trabalha em ensino e divulgação da Química e é autora de diversos livros de divulgação e ensino da química.

Sendo 2015 o Ano Internacional da Luz, a professora quis demonstrar o que une a química e a luz.
Na sessão foi-nos apresentada a evolução da definição de luz desde a Grécia Antiga até Newton, que este decompôs a luz, que se propaga em linha reta, em várias cores e conseguiu demonstrar que essas cores compõem a luz branca (ele viu um arco-íris de cores).
Foi referido que o espetro eletromagnético é constituído por radiação visível e não visível (infravermelho, ultravioleta, micro-ondas, ondas rádio, raios X).
 Aprendemos, ainda, algumas teorias sobre a luz. A luz apresenta a dualidade onda-corpúsculo (comporta-se ora como onda, ora como corpúsculo/partícula). A luz propaga-se como onda no vazio com uma velocidade muito elevada mas para explicar certos fenómenos, por exemplo, o efeito fotoelétrico, esta já se comporta como corpúsculo. “As partículas” de luz são designadas por fotões.
 As cores das estrelas fornecem informações, por exemplo determinam a sua idade, a temperatura à superfície e os elementos químicos nelas presentes. O Sol é uma estrela de meia-idade, de cor amarela que não sendo a maior estrela é a mais próxima do planeta Terra e a única do nosso sistema solar, por isso a mais estudada.

Foram referidas as vantagens e desvantagens da utilização de lâmpadas incandescentes e florescentes: as vantagens das lâmpadas incandescentes é que produzem uma luz mais natural para o olho humano, são mais baratas e a sua luminosidade pode ser controlada, têm como desvantagens o facto de apresentarem um elevado consumo de energia e produzirem luz “quente” (como a da lava ou a de um metal em brasa). Relativamente às lâmpadas florescentes têm a vantagem de serem de baixo consumo de energia, muito duradouras e não emitem energia sob a forma de calor, apresentam no entanto a desvantagem de produzirem uma luz desigual que dificulta uma boa acomodação para os nossos olhos;

Mostrou dois tipos de luminescência: quimiluminescência (ocorre, por exemplo, na vela e na combustão de fósforo) e a bioluminescência. Os pirilampos são organismos bioluminescentes, ou seja, são seres vivos capazes de emitir luz, a partir de uma reação química, tal como acontece com outros insectos, aranhas, cogumelos e muitos animais marinhos. Nos pirilampos a luz é emitida para defesa contra os predadores ou emitida em cerimónias de acasalamento. Esta luz emitida é uma luz “fria” uma vez que na sua produção não há praticamente perdas de energia sob a forma de calor uma vez que 90% da sua energia é convertida em luz visível (nas lâmpadas incandescentes, só 10% de energia é transformada em luz visível).

Por fim a palestrante apresentou um livro de sua autoria e do Professor João Paiva, publicado pela editora Gradiva “Porque pirilampiscam os pirilampos”.
Foi uma palestra muito aliciante porque foram expostos vários assuntos que a maioria dos presentes desconhecia. A tarde deste dia 17 de novembro foi muito interessante, pois aprendemos e compreendemos algumas curiosidades.
Henrique Ferreira, 8º Ano Turma E / O Ciclista







Sem comentários:

Enviar um comentário