Com o início de um novo ano,
podemos analisar todas as ações que concretizámos no passado ou até, apenas, num
acontecimento mais recente: o Natal. É verdade que se trata de uma época muito cativante,
colorida e animada. É uma época festiva para dar e receber. As famílias
reúnem-se e celebram, falam, discutem. Mas e se analisarmos o lado negativo?
Sim! Porque como tudo o que
existe tem um lado negativo, há também algo que, do meu ponto de vista, se
esconde por detrás de todas as luzes e enfeites de Natal.
Podemos começar pelo facto de
em novembro já nos falarem do Natal quando este apenas acontece em dezembro. Confrontamo-nos
com instituições de todas as espécies a pedir ‘ajuda’ e porquê? Porque desde novembro
somos atacados por anúncios que apelam à compra. Resumidamente, nesta altura do
ano, todas as pessoas sofrem da mesma ‘doença’ durante estes dois meses. Doença
essa denominada de consumismo, que pode ter várias formas e fases. A meu ver, a
mais comum é uma afluência constante e desenfreada a centros comerciais e/ou
supermercados (obs. esta fase começa em finais de novembro e atualmente prolonga-se
até janeiro).
Analisando agora as decorações:
nos jardins e nas casas temos sempre as luzes coloridas, as estrelas douradas, as
renas, os pais natais, as árvores e os embrulhos. Na minha opinião, todas essas
múltiplas decorações não passam de puras superficialidades.
Em conclusão, só depois do
Natal é que a maioria das pessoas dá o verdadeiro valor a quem tiveram ao seu
lado como familiares ou amigos. Só depois é que elas se apercebem do apoio e do
carinho que lhes foi dado, uma vez que a época natalícia é, por vezes, demasiado
stressante e cansativa para se aperceberem realmente desse facto.
Beatriz
Agante de Almeida, O Ciclista / nº 7,
9º E
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