Quando não existia a
escrita, além das pinturas nas paredes das cavernas, o único registo existente
era a memória das pessoas. Ao surgir o ato de “escrever”, passou a haver a
possibilidade de registos mais concretos e duradouros, permitindo ao ser humano
a organização do seu pensamento e a possibilidade de dar vida às ações, às
coisas do mundo e até aos próprios sentimentos, codificando assim tanto a
realidade, quanto a memória da humanidade.
O ser humano sempre
procurou formas de gravar os seus conhecimentos bem como divulgá-los, fosse por
meio de gravuras rupestres, fosse em argila, em pergaminhos e, tempos mais
tarde, no papel. Tendo em conta estes factos, podemos dizer que a escrita
continua a evoluir, já que, nos dias de hoje, se escreve mais utilizando os
meios digitais e recursos da internet. No entanto, o ser humano deverá usufruir
dessas supostas “facilidades” que os meios digitais nos proporcionam com
critério e moderação, sem usar apenas a célebre e cada vez mais frequente
técnica de cópia e colagem, e sem deixar de lado a capacidade de elaborar as
próprias opiniões, conservando sempre o hábito de escrever com espírito crítico
e postura distante da passividade.
A escrita está presente, por exemplo, na
informação que nos chegou, por exemplo, através de uma simples leitura de um
jornal, de uma revista ou de um cartaz publicitário, enquanto passeamos pela
rua. Onde quer que estejamos, haverá sempre uma mensagem escrita.
Por outro lado, com a escrita, podemos
expressar-nos de forma crítica ou não a um determinado assunto que nos
interessa, ficando assim registada a nossa opinião que poderá mais tarde
interessar a outros, proporcionando-nos a possibilidade de troca de informações
e conhecimentos.
Em suma, seria inimaginável o ser humano não
recorrer à escrita no seu dia à dia.
Guilherme, 9º C (2013/2014)
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