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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

ESCRAVOS DA SAUDADE…

A saudade. Este é o mais amplo e belo dos sentimentos humanos. Tal como o amor, a saudade também nos faz ferver de felicidade, quando pensamos nessa tal pessoa e no dia em que a voltaremos a ver. Porém, tal como o ódio, a saudade também nos cega o coração e a mente, fazendo-nos mergulhar numa eterna dança de tristeza e de dor.
A saudade de algo que nunca tivemos na realidade faz-nos levantar da cama, faz-nos lutar, faz o mundo girar. Somos assim escravos da saudade e da sua eterna solidão.
Ter saudade do que nunca tivemos é eternamente esperar em silêncio para que a dor do coração se apague. A saudade também resulta da dor em relação à morte humana por quem nunca voltaremos a ver, ou por quem nunca vimos. Por outro lado, a saudade de quem sempre espera e mesmo que nunca o alcance, permanecerá naquele lugar a lembrar-se do que nunca teve.
A saudade… a saudade… é a solidão do coração, é a espera do amor, da paz e quiçá da guerra. Na verdade, se o mundo gira, fá-lo em tributo da saudade.
E tu, de quem sentes saudade?

João Pedro Santos, nº 11, 9º E

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